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Envelhecimento precoce bucal: o que você precisa saber

Falta de conhecimento e diagnóstico da síndrome do envelhecimento precoce bucal tem influenciado negativamente a qualidade de vida


			
				Envelhecimento precoce bucal: o que você precisa saber
Envelhecimento precoce bucal: o que você precisa saber. Arquivo pessoal

O envelhecimento precoce bucal é um tema que merece atenção, especialmente considerando que a saúde da nossa boca reflete diretamente em nosso bem-estar geral. Muitas pessoas não percebem, mas fatores cotidianos podem contribuir para o desgaste precoce dos dentes.

A falta de conhecimento e diagnóstico da síndrome do envelhecimento precoce bucal, tem influenciado negativamente na qualidade de vida e gerado consequências permanentes na rotina dos pacientes. Apesar dessa geração ter aprendido a higienizar a cavidade oral, usar escovas macias, creme dental com flúor e não apresentar inflamação gengival, não conseguem beber um copo de água gelada, tomar um sorvete ou picolé, ou finalizar uma terapia de clareamento dental.

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A síndrome do envelhecimento precoce bucal é a marca dessa nova geração e não está relacionada com a qualidade ou frequência da higiene oral. Higienizar corretamente sob orientação do dentista é fundamental, mas não é suficiente para a manutenção da saúde bucal. A síndrome mais incidente da odontologia está fortemente vinculada ao estilo de vida contemporâneo.

A lesão cariosa, ou seja, a cárie, depende de bactéria e é combatida com escova, creme dental fluoretado e uma dieta com menos açúcar. Já a síndrome do envelhecimento precoce bucal é mais complexa, pois não depende de uma boa higienização. Essa doença no passado era uma exclusividade da faixa etária acima dos 70 anos. Hoje é encontrada com muita frequência em jovens adultos entre 20 a 40 anos de idade, ou seja, a idade cronológica bucal não coincide com a idade cronológica do paciente. Isso se dá devido às mudanças no estilo de vida relacionadas ao aumento dos níveis de estresse, distúrbios do sono, maior adesão a práticas de atividades físicas e também ao aumento do consumo de alimentos com características ácidas. A síndrome do envelhecimento precoce bucal apesar de apresentar manifestações bucais, não tem origem na boca.

Alguns pacientes apresentam risco mais significativo a doença do que outros e são eles: pessoas com problemas gástricos (doença do refluxo gástrico esofágico), pessoas que passaram por cirurgia bariátrica, usuários de cigarros eletrônicos ou uso de substâncias ilícitas, pessoas com transtornos alimentares, atletas amadores ou não, gamer, pacientes que apresentam bruxismo ou apertamento dental, pessoas que utilizam medicamentos a base de anfetamina como o venvanse.

O primeiro sintoma clínico que o paciente se queixa ao chegar nos consultórios odontológicos é a hipersensibilidade dentinária, ou seja, sensibilidade dos dentes/dor. Outros sintomas como dores de cabeça, fraturas dentárias, trincas nos dentes, podem estar presentes. Esses sinais podem se apresentar de forma leve, moderada ou intensa. Quando esses sintomas são negligenciados e o paciente se automedica adquirindo nas farmácias ou supermercados cremes dentais para sensibilidade, ele mascara sua real condição, fazendo com que a doença avance de forma irreversível. Neste momento, já se torna necessária a intervenção clínica, como por exemplo a realização de restaurações.

A prevenção do envelhecimento precoce bucal se passa no controle dos fatores de riscos para a doença. O diagnóstico começa com uma boa anamnese voltada ao estilo de vida do paciente. Juntamente com o dentista, ele estabelecerá estratégias para minimizar os danos causados a boca. É importante entender que quando sentimos sensibilidade nos dentes após ingerir um shot de limão ou vinagre, a causa não é odontológica, apesar dos sintomas serem sentidos na cavidade oral.

Estratégias como a escolha correta do creme dental, do momento para higienizar a boca após eventos ácidos, qualidade de sono, escolha dos medicamentos de uso psiquiátrico e controle do estresse, orientam de forma eficaz e duradoura o paciente, evitando o desgaste e perda de estrutura mineral dos dentes de forma antecipada. Ir regularmente as consultas odontológicas e seguir as orientações prescritas pelo dentista já evita danos permanentes. Ao cuidar da sua boca, você não só melhora a estética do sorriso, mas também contribui para sua saúde geral.

Se você tem dúvidas sobre como melhorar sua saúde bucal ou se deseja uma avaliação, não hesite em procurar um profissional de odontologia. A prevenção é sempre o melhor caminho!

Fernanda Rezende - CRO AL 4154

Mestre em Clínica Odontológica (UFMG)

Especialista em Prótese Dentária (UFMG)

Especialista em Dentística Restauradora (ABO/AL)

Professora Adjunta UNIMA/Afya

Professora do curso de Aperfeiçoamento Occlusion

Professora do curso de Especialização Dentística/Prótese (ABO/AL)

Atua como dentista em consultório particular

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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