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Do Campo ao Porto: a logística brasileira em números para 2025

Este ano promete ser de transformações, avanços tecnológicos, investimentos bilionários e crescente demanda por eficiência


			
				Do Campo ao Porto: a logística brasileira em números para 2025
Reprodução

Sabia que o Brasil movimenta mais de 750 milhões de toneladas de cargas por ano apenas no transporte rodoviário? Esse número impressionante reflete a força do setor logístico no país, que continua sendo o principal motor da economia brasileira, conectando produtores, indústrias e consumidores em uma vasta rede de mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados.

Para os profissionais da área, 2025 promete ser um ano de transformações, com avanços tecnológicos, investimentos bilionários e uma crescente demanda por eficiência. Neste artigo, vamos explorar o cenário atual da logística no Brasil, trazendo dados, tendências e perspectivas práticas para quem atua ou planeja atuar nesse mercado dinâmico.

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O Cenário Atual da Logística Brasileira

O setor logístico no Brasil é responsável por cerca de 12% do PIB nacional, segundo estimativas do Banco Mundial e da Confederação Nacional do Transporte. Isso equivale a mais de R$ 1,2 trilhão em movimentação econômica anual, com o transporte rodoviário dominando cerca de 65% do total de cargas transportadas. Ferrovias, hidrovias e transporte aéreo, embora em crescimento, ainda representam frações menores, com 15%, 13% e 7%, respectivamente, de acordo com dados do Ministério da Infraestrutura.

Um dos grandes diferenciais do Brasil é sua dependência do agronegócio, que responde por 27% do PIB e exige uma logística robusta para escoar produtos como soja, milho e café. Em 2024, a safra agrícola brasileira alcançou 312 milhões de toneladas, conforme o IBGE, e a previsão para 2025 é de um aumento de 5% a 8%, pressionando ainda mais a infraestrutura existente. Nesse contexto, tecnologias como o rastreamento por GPS têm se tornado ferramentas indispensáveis. Soluções como as oferecidas pela GPSWOX para rastreamento de frotas ajudam empresas a monitorar veículos em tempo real, reduzindo custos e aumentando a segurança das operações.

Outro ponto que chama atenção é o investimento crescente no setor. A chinesa Cofco, por exemplo, anunciou em 2024 um aporte de R$ 1,2 bilhão para expandir sua capacidade logística no Brasil, focando em terminais ferroviários e armazéns no Mato Grosso, principal celeiro agrícola do país. Esse movimento mostra como o setor está atraindo capital estrangeiro para suprir gargalos históricos.

Desafios logísticos e o papel da tecnologia

A logística brasileira enfrenta obstáculos conhecidos, como a má condição de 57% das rodovias pavimentadas, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2023. Isso impacta diretamente os custos operacionais, que chegam a R$ 2,50 por quilômetro rodado em algumas regiões, quase o dobro de países como os Estados Unidos (R$ 1,30/km). Além disso, o tempo médio de transporte de cargas no Brasil é de 15 dias, contra 7 dias em nações com infraestrutura mais avançada, como Alemanha ou Japão.

A tecnologia surge como uma resposta direta a esses problemas. O uso de sistemas de gestão de frotas baseados em inteligência artificial e telemetria está crescendo rapidamente. Em 2025, espera-se que 35% das empresas logísticas brasileiras adotem soluções de rastreamento avançadas, como as da TrackingFox para rastreamento de veículos, que permitem otimizar rotas e reduzir o consumo de combustível em até 20%, conforme estudos da Associação Brasileira de Logística.

Outro dado interessante vem do mercado de transporte expresso, que cresceu 4% ao ano entre 2021 e 2025, atingindo um valor de R$ 8 bilhões, segundo a Technavio. Esse segmento, impulsionado pelo e-commerce, exige entregas rápidas e precisas, o que reforça a necessidade de ferramentas digitais. Em 2024, o Brasil registrou 2,1 bilhões de pedidos online, um aumento de 12% em relação ao ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Para atender a essa demanda, empresas estão investindo em veículos elétricos e drones, com previsão de que 5% da frota de entregas urbanas seja elétrica até o final de 2025.

Investimentos e sustentabilidade em foco

O governo brasileiro também está entrando no jogo. Em preparação para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, foi anunciado um fundo de R$ 125 bilhões para projetos de infraestrutura e sustentabilidade. Parte desse montante será destinada à modernização de portos e ferrovias, visando reduzir a emissão de carbono em 25% no setor logístico até 2035, conforme metas do Plano Nacional de Logística, disponível no site oficial do Ministério da Infraestrutura.

Empresas privadas seguem na mesma direção. A cooperativa de café Expocacer, por exemplo, abriu em 2025 um escritório no Reino Unido para expandir suas exportações, mas também investiu R$ 50 milhões em armazéns sustentáveis no Brasil, com sistemas de energia solar e reaproveitamento de água. Esses projetos mostram como a sustentabilidade está se tornando um pilar estratégico, não apenas por pressão ambiental, mas por vantagens econômicas: armazéns verdes podem cortar custos operacionais em até 15%, segundo a consultoria McKinsey.

No transporte ferroviário, o modal ainda subutilizado no Brasil, os investimentos estão acelerando. Em 2024, a movimentação de cargas por trilhos cresceu 8%, atingindo 570 milhões de toneladas, e a previsão para 2025 é de um aumento de 10%, puxado por projetos como a Ferrovia de Integração Centro-Oeste. Esse crescimento reduz a dependência das rodovias e alivia o tráfego em corredores logísticos saturados, como a BR-163, que transporta 60% da soja exportada pelo país.


			
				Do Campo ao Porto: a logística brasileira em números para 2025
Reprodução

O futuro da logística: dados e tendências para 2025

Olhando para o futuro, o mercado de transporte rodoviário no Brasil deve atingir R$ 137 bilhões até 2033, com uma taxa de crescimento anual de 5,1%, segundo a IMARC Group. Em 2025, espera-se que o setor alcance R$ 92 bilhões, com o e-commerce e o agronegócio como principais impulsionadores. A digitalização será um fator determinante: até o fim do ano, 70% das grandes empresas logísticas devem implementar sistemas integrados de gestão, reduzindo perdas e otimizando processos.

A automação de armazéns também ganha força. Em 2024, a JSL Logística investiu R$ 20 milhões em robôs para movimentação de cargas, aumentando a eficiência em 30%. Essa tendência deve se espalhar, com previsão de que 1 em cada 5 armazéns brasileiros tenha algum nível de automação até 2027. Para os profissionais, isso significa a necessidade de novas habilidades, como análise de dados e operação de softwares logísticos.

Outro destaque é o avanço das hidrovias. O Brasil possui 63 mil quilômetros de rios navegáveis, mas apenas 19 mil são utilizados. Em 2025, o governo planeja ativar mais 5 mil quilômetros, especialmente na Amazônia, para escoar grãos e minerais. Isso pode reduzir os custos de transporte em até 40% em algumas rotas, beneficiando empresas que atuam no Norte e Centro-Oeste.

O Papel do profissional na transformação logística

Para quem trabalha na logística, 2025 será um ano de oportunidades e desafios. O mercado busca pessoas capazes de interpretar dados, planejar rotas eficientes e implementar soluções sustentáveis. A demanda por motoristas qualificados, por exemplo, deve crescer 10% até o fim do ano, enquanto cargos de gestão logística terão um aumento de 15% na procura, segundo o LinkedIn Brasil.

Um exemplo prático do impacto da logística bem executada está no Porto de Santos, que movimentou 162 milhões de toneladas em 2024, um recorde histórico. Para manter esse ritmo, profissionais precisam estar atentos às inovações, como o uso de RFID (identificação por radiofrequência) para controle de acesso, que reduziu o tempo de espera de caminhões em 25%, conforme estudo da SciELO Brasil.

Se você busca inspiração, vale conferir o artigo sobre economia em Alagoas publicado no Gazeta Web. Ele traz um panorama regional que reflete o peso da logística no desenvolvimento econômico, com números que mostram o potencial de crescimento em 2025.

Perspectivas finais

O setor logístico brasileiro está em um momento de inflexão. Com investimentos bilionários, avanços tecnológicos e uma demanda crescente por eficiência, os profissionais têm a chance de moldar o futuro da área. Dados como o aumento de 12% no e-commerce e a previsão de R$ 92 bilhões no mercado rodoviário em 2025 mostram que o potencial é enorme. Cabe aos envolvidos aproveitar as ferramentas disponíveis, como rastreamento em tempo real e automação, para superar os gargalos e construir uma logística mais ágil e sustentável.

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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