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Autossabotagem: uma ilusão perigosa ou uma realidade distorcida?

Descubra a verdade por trás dos seus comportamentos autodestrutivos!


				
					Autossabotagem: uma ilusão perigosa ou uma realidade distorcida?
Psicóloga Amanda Echs desmistifica comportamentos apontados como autossabotagem. Divulgação

Primeiramente, autossabotagem não existe. O tema da autossabotagem é comum e muitas vezes mal compreendido. Frequentemente na terapia buscamos desmistificar a ideia de autossabotagem, pois acreditamos que todo comportamento tem uma função, inclusive aqueles que parecem prejudiciais. É importante compreender que o conceito de autossabotagem, como a ideia de alguém deliberadamente fazendo mal a si mesmo, não se sustenta.

Geralmente, os comportamentos que prejudicam a pessoa têm uma função subjacente, seja reduzir a ansiedade, lidar com o medo do fracasso, buscar conforto momentâneo, entre outros.

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Por exemplo, imagine alguém que fica ansioso antes de uma prova. Toda vez que essa pessoa estuda, ela sente-se insegura e essa insegurança a deixa mais ansiosa. Para aliviar essa ansiedade no momento, a pessoa para de estudar.

Embora esse comportamento possa prejudicá-la a longo prazo, na hora em que ocorre, ele atua para diminuir a ansiedade, ou seja gerando alívio.

Para superar essa dinâmica, é essencial ter consciência desses padrões de comportamento e focar no objetivo final desejado, entendendo a função do comportamento final. É necessário suportar pequenos desconfortos no presente em prol de alcançar o objetivo futuro.

Algumas estratégias para melhorar esses padrões de comportamento incluem:

  • Manter o objetivo final em mente;
  • Conviver com pessoas que apoiam e incentivam esse objetivo.

É importante ressaltar a importância do ambiente na manutenção de comportamentos. Em casos extremos, como o de um paciente com transtorno por uso de substâncias, mudar radicalmente o ambiente pode ser fundamental para facilitar a recuperação. Pacientes que conseguem afastar-se de ambientes e pessoas ligadas ao uso de substâncias têm menor probabilidade de recaída, como exemplificado por aqueles que se envolvem em novas atividades ou comunidades, como uma igreja, por exemplo.

Portanto, ao compreender a função dos comportamentos e a influência do ambiente, podemos desafiar a ideia de autossabotagem e focar em estratégias práticas para promover mudanças positivas em nossas vidas. Tenha em mente que ninguém escolhe sofrer.

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