
Na década de 1970, o médico argentino Rodolfo Castillo Morales fez uma descoberta que continua a impactar positivamente a vida de muitas crianças até hoje.
Ele desenvolveu a placa palatina de memória, um dispositivo intraoral projetado para atender crianças com Trissomia 21, antes conhecida como Síndrome de Down, que frequentemente apresentam a língua projetada para fora da boca.
Leia também
A placa palatina de memória foi criada com objetivos muito específicos. Um dos principais é ajudar a reposicionar a língua dentro da cavidade oral. Essa mudança pode parecer simples, mas tem efeitos profundos sobre a saúde e qualidade de vida das crianças. A placa também auxilia:
Promover o Selamento Labial, a restabelecer a Respiração Nasal que é o padrão fisiológico natural.
Melhorar a Hipotonia Orofacial: Muitas crianças com Síndrome de Down têm fraqueza muscular na região facial. A placa palatina ajuda a estimular e tonificar esses músculos.
Para que o tratamento com a placa palatina de memória seja bem-sucedido, é essencial que haja uma colaboração estreita entre profissionais de odontologia e fonoaudiologia. Essa parceria permite um acompanhamento mais abrangente e personalizado, garantindo que cada aspecto do tratamento esteja bem ajustado às necessidades individuais da criança.
Impacto na Qualidade de Vida
Com o suporte adequado, a placa palatina de memória pode ser um divisor de águas para muitas famílias. Ao ajudar a posicionar corretamente a língua e melhorar o tônus muscular facial, este dispositivo não apenas facilita funções diárias essenciais, mas também promove uma integração mais harmoniosa da criança em suas atividades sociais e escolares, contribuindo significativamente para uma vida mais inclusiva.
Diagnóstico não é destino e as crianças com Trissomia do 21 podem ser o que elas quiserem.
*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.