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A importância do estilo de vida saudável em uma complicação de cirurgia plástica: relação com a medicina de família e comunidade

Hábitos prévios de alimentação saudável, atividades físicas regulares e estabilidade emocional influenciaram consideravelmente

Recentemente sofri uma complicação de lipoaspiração de abdome que quase me fez perder a vida. Felizmente fui rapidamente acolhida e levada para a sala de cirurgia do aparelho digestivo, após diagnóstico de perfuração intestinal por tomografia de abdome. Precisei ficar internada por nove dias, sendo seis em UTI. Na minha recuperação, senti o quão importante foi a minha saúde estar em dia para boas respostas terapêuticas. Os hábitos prévios de alimentação saudável, atividades físicas regulares e estabilidade emocional influenciaram consideravelmente.

Como médica de família e comunidade, lido diariamente com a desorganização desses hábitos. Os altos índices de estresse, obesidade, sedentarismo, alimentação desregrada, alcoolismo e tabagismo vistos atualmente preocupam a classe médica e são importantes fatores de risco de morbimortalidade. Sem contar o mau hábito de ficar anos sem realizar exames preventivos e consultas médicas, principalmente pelos indivíduos com história pessoal e familiar positivas para doenças. Destaca-se, então, a importância da adoção de bons hábitos alimentares, da prática regular de atividades físicas, da cessação de vícios, de consultas médicas regulares, conforme idade e fatores de risco para doenças, e da realização de exames laboratoriais de rotina quando necessário.

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A MFC é a área médica responsável por realizar a prevenção e promoção à saúde, sendo considerada a ‘porta de entrada’ de queixas de saúde que podem ser sanadas sem a ajuda de um médico especialista, uma vez que o médico de família consegue resolver cerca de 80% dos casos de doenças agudas e crônicas, encaminhando quando necessário. Infelizmente a eficácia dos atendimentos pelos médicos de família do SUS é insuficiente devido à alta demanda por atendimento médico, por isso a necessidade de contratação de médicos para as áreas descobertas pelas unidades de saúde. Além disso, cabe enfatizar a importância do incentivo à MFC na rede particular de saúde.

Com a pandemia do COVID-19, pudemos perceber, ainda mais, o quanto as teleconsultas, tanto por ligação telefônica como por videochamadas, são completamente possíveis. Não quero dizer que são permitidas por todas as especialidades médicas, nem mesmo para todas as consultas médicas daquele paciente. São consultas para dar início a um atendimento que não necessite de exame físico minucioso e presencial ou até mesmo para dar continuidade àquele quadro mais estável, que precise apenas de uma conversa mais sucinta. As teleconsultas são permitidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), estabelecidas pela Resolução nº 2227/18, e cabe a nós, médicos, definir sua possibilidade, avaliando caso a caso. Logo, esse método veio para ficar e mostrar que é possível cuidar da saúde sem sair de casa, adquirindo, portanto, melhor qualidade de vida.

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