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UPA vai investigar se aplicação de injeção causou paralisia em perna de criança de 1 ano

Menina deu entrada na unidade sentindo febre e vômito e, ao chegar à sua casa, família percebeu a perda de movimento


				
					UPA vai investigar se aplicação de injeção causou paralisia em perna de criança de 1 ano
Criança não consegue movimentar a perna. Reprodução TV Pajuçara

A Direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arapiraca irá abrir procedimento administrativo de sindicância para investigar se a aplicação de uma injeção provocou a perda de movimento em uma das pernas de uma criança de 1 ano e 11 meses, na capital do Agreste.

Segundo informações da família, a menina deu entrada na UPA, no dia 11 de novembro, sentindo febre e vômito. Ao chegar à unidade de saúde, a equipe de saúde aplicou uma injeção na criança. Em seguida, ela foi liberada e seguiu para casa.

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No entanto, já em sua residência, os pais perceberam que a criança não conseguia movimentar a perna esquerda.

Com isso, o pai conta que levou a criança para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde a menina ficou internada por quatro dias. Ele alega que um médico informou que a paralisia se deu em decorrência de uma aplicação errada de injeção, que atingiu o nervo ciático da menina.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que irá apurar as circunstâncias do atendimento prestado à criança por meio de um processo administrativo de sindicância. Uma comissão será formada para ouvir a equipe que prestou assistência à menina.

Ainda de acordo com a Sesau, se for comprovado que houve negligência ou erro na conduta, será aberto um processo disciplinar.

Confira nota na íntegra:

A Direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arapiraca esclarece que irá abrir um processo administrativo de sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento prestado à paciente. A comissão formada para investigar o caso irá ouvir a equipe que prestou assistência à criança, garantindo o direito à ampla defesa e o contraditório das partes envolvidas. Salienta que, após o resultado final, caso fique comprovado que houve negligência ou erro na conduta adotada durante o atendimento, será aberto um processo disciplinar.

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