
Bianca Pinheiro Leão tinha apenas 25 anos de idade quando morreu, nessa terça-feira (11). As suspeitas são de que ela tenha sido vítima da dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença. A causa da morte está sendo investigada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
A arapiraquense gerenciava uma loja de roupas e costumava divulgar as peças nas redes sociais. Ela também era formada em direito.
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Além de ser empresária no ramo da moda, a arapiraquense também nutria paixão por cavalos. Ela foi, inclusive, homenageada no sepultamento, realizado nesta quarta-feira (12), por um grupo de cavalgada que fazia parte, em Arapiraca, cidade do Agreste onde morava.
“É uma associação com 40 associados e a gente veio de uma forma simbólica para mostrar a ela o quanto ela era querida em nosso meio”, disse Elânio Santana, amigo de cavalgada de Bianca, em entrevista à TV Gazeta.
Nas redes sociais, a jovem compartilhava com os amigos os momentos em que ela estava na companhia de cavalos, sempre sorridente. “Cavalgar é como voar sem asas”, afirmou ela uma vez em publicação no Instagram.

O velório e sepultamento da jovem foram marcados por lágrimas e emoção de amigos e familiares que compareceram para a despedida precoce de Bianca.
“Toda vida pela frente. Ela 25 e eu 28 anos, a gente sabe muito bem, o tanto que a gente ainda tem para viver e infelizmente não vai conseguir partilhar com ela”, afirmou Bruno Tavares à TV Gazeta.
Já a amiga Erika Ferreira afirma que seguirá sem Bianca, com “dor” no coração.
“Que a gente consiga seguir adiante mesmo com tamanha dor, porque é uma dor imensurável, mas o amor dela vai permanecer vivo em nossos corações”, expressou Erika.
Bianca procurou atendimento médico com sintomas de febre na última sexta-feira (7). No sábado, ela recebeu alta. No entanto, na segunda-feira (10), ela novamente buscou uma unidade de saúde em Arapiraca com sintomas de dengue, momento em que ficou internada. A jovem morreu na terça-feira (11).
Até a última quarta (5), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou cinco óbitos pela doença em Alagoas, sendo em Atalaia (1), Viçosa (1), Porto de Pedras (1), Rio Largo (1) e Maceió (1). Atualmente, seis estão sob investigação em Teotônio Vilela (1), Boca da Mata (1), Porto de Pedras (1), Viçosa (1), Atalaia (1) e Porto Calvo (1), além da morte de Bianca, em Arapiraca.