O delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, afirmou que a Polícia Civil vai pedir a prisão preventiva do empresário e atirador esportivo (CAC), conhecido pelo apelido de ‘Giba’, e de outros dois suspeitos da chacina ocorrida no município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. Os corpos de dois adolescentes e dois jovens foram localizados nessa sexta-feira (19), em um poço.
As vítimas eram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos; Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas) e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos (companheiro de Letícia).
Leia também
O atirador foi preso e autuado em flagrante pelos quatro homicídios e permanece à disposição da Justiça em Arapiraca. Os demais estão sendo procurados pela polícia e há indícios de que um deles seja sobrinho do principal suspeito do crime.
‘Giba’ vai passar por audiência de custódia ainda neste sábado (20) no Fórum de Arapiraca, quando será avaliada pelo juiz José Miranda Santos Júnior (titular da 6ª Vara da Comarca de Arapiraca e que está no plantão judiciário) a manutenção da prisão e o pedido feito pela Polícia Civil para que ele fique detido preventivamente.
Os corpos foram achados dentro de uma cacimba no sítio Laranjal, que fica na zona rural da capital do Agreste. Em depoimento à polícia, o atirador confessou ter envolvimento com a chacina e apontou a participação de outros dois comparsas, sendo um deles seu sobrinho.
A Polícia Civil divulgou, ainda, que os corpos foram achados após informações repassadas por meio do Disque-Denúncia 181, mecanismo da Segurança Pública que não identifica o denunciante.
O atirador disse à polícia que praticou o crime após o grupo tentar furtar suas armas de fogo, o que ainda não foi confirmado pela equipe policial.