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Filmes pornográficos e dinheiro em troca de sexo: padrasto é preso por estuprar enteada

Segundo a vítima, os abusos sexuais aconteceram dos 3 aos 7 anos, em Arapiraca; mãe não acreditava


				
					Filmes pornográficos e dinheiro em troca de sexo: padrasto é preso por estuprar enteada
Suspeito foi preso. Foto: PC/AL

Um homem que estava foragido da Justiça foi preso, nessa quinta-feira (14), por praticar o crime de estupro de vulnerável contra a sua enteada, dos 3 aos 7 anos. A criança relatou que ele a ameaçava, colocava filmes pornográficos e tocava em suas partes íntimas. O crime ocorreu em Olho d'Água dos Cazuzinhos, em Arapiraca, porém o suspeito foi preso na zona rural do Povoado Munguba, na mesma cidade.

De acordo com informações dos policiais civis do NIESP (Núcleo de Investigação Especial) da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), por meio do agente Welber Cardoso, o caso foi aberto há meses, porém, devido à dificuldade nas investigações, teve que ser deixado de lado.

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Há cerca de 15 dias, porém, as autoridades foram informadas que o homem estava utilizando uma identidade falsa, no nome de "José Cícero". Devido a isso, o caso foi reaberto.

No momento em que foi encontrado, negou o crime e falou que não queria levar a história para a nova família, que não tinha ideia dos acontecimentos.

Segundo os policiais, o suspeito foi encaminhado à Central de Polícia de Arapiraca, Agreste de Alagoas, e aguarda a audiência de custódia, que acontecerá nesta sexta-feira (15).

O CRIME

Em 2017, a menor de idade denunciou o crime, que foi praticado dos 3 aos seus 7 anos. A vítima, enteada do suspeito, relatou os abusos para a mãe, mas ela não acreditava.

De acordo com o NIESP, o crime sexual foi praticado no Residencial Vale da Perucaba, em Olho d'Água dos Cazuzinhos, local em que morava a família.

A vítima informou que ele a ameaçava, oferecia R$ 5,00 para que ela o permitisse tocar em suas partes íntimas e chegou a exibir filmes pornográficos, perguntando o que a menor de idade sentia ao assistir.

Conforme o depoimento da mãe da criança ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), ela e seu ex-marido - o acusado - viviam em união estável por 4 anos.

Os danos psicológicos fizeram com que a ex-esposa e a vítima se mudassem para São Paulo.

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