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Defesa de PM rebate acusação de feminicídio e alega que esposa se matou em hotel

Cícero Pitta, advogado do suspeito de executar a companheira a tiros, contou a versão do cliente em entrevista à Gazeta


				
					Defesa de PM rebate acusação de feminicídio e alega que esposa se matou em hotel
Vítima foi identificada como Solange da Silva. Foto: Reprodução

Em entrevista à Rádio Gazeta FM Arapiraca, o advogado do sargento da Polícia Militar (PM) suspeito de assassinar a própria esposa a tiros em um hotel informou que o caso foi suicídio, e não, feminicídio. O crime ocorreu na cidade de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, no dia 20 deste mês. Ele chegou a se apresentar na delegacia com a presença do advogado e foi liberado devido à ausência do flagrante.

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Cícero Pitta, advogado que atua na defesa do suspeito, relatou o que foi dito pelo cliente. Segundo o PM, a mulher - identificada como Solange da Silva, de 44 anos, - que estava sob efeito de álcool, ligou e o chamou para o apartamento, que era um antigo hotel.

Ao chegar ao local, o suspeito disse que estava carregando uma arma de fogo que é registrada no nome dele. Como de costume, ainda de acordo com essa versão, ele tirou o objeto do crime do bolso e deixou em cima da cabeceira da cama.

O advogado contou que, momentos depois, o irmão do suspeito ligou e pediu para que ele fosse atender um pedido para receber uma mercadoria. Quando o PM falou para a companheira que teria que sair para buscar a encomenda, ela insistiu que ele estava indo atrás de mulher, supondo uma traição.

O sargento se deslocou para pegar o pedido e, nesse momento, ouviu um disparo. Segundo o advogado, seu cliente colocou as mãos no bolso e percebeu que havia deixado a arma de fogo no quarto.

Desesperado, ele tentou abrir a porta do apartamento, mas estava trancada. Ao conseguir adentrar, encontrou a mulher sem vida, com a marca de um único tiro, 'a queima roupa'.

Ainda de acordo com essa versão, uma discussão antecedeu o fato. Segundo algumas testemunhas, foi possível ouvir gritos e agitação vindos da voz da mulher.

Por fim, Cícero Pitta ressalta que é importante que haja justiça, mas que os fatos sejam apurados a partir de investigações policiais, ao invés de boatos da população.

"Para quem confirma que foi feminicídio, é importante ir até a polícia e corroborar com o inquérito", falou.

Até o momento, o caso ainda está em andamento.

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