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Com impacto emocional, alopecia areata ganha novas opções de tratamento

Sociedade Brasileira de Dermatologia divulgou recomendações atualizadas para aprimorar manejo da doença


			
				Com impacto emocional, alopecia areata ganha novas opções de tratamento
Alopecia areata é uma doença autoimune em que o próprio organismo ataca os folículos pilosos. Fonte: Agência Einstein

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou, em dezembro de 2024, um novo consenso para tratamento da alopecia areata, doença que causa perda súbita de cabelo. O documento foi atualizado após a publicação de novos estudos sobre o tema e a chegada de novos medicamentos. A publicação também destaca o aspecto emocional, levando em conta o impacto psicossocial ao classificar e tratar a condição.

A alopecia areata é uma doença autoimune em que o próprio organismo ataca os folículos pilosos na fase anágena, inibindo o crescimento dos fios. Ela provoca inflamações que levam à perda de cabelo, deixando uma região pelada e arredondada, que fica com pele lisa e brilhante.

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A extensão pode variar desde pequenas áreas até a alopecia total – em casos mais graves, há também perda dos pelos do corpo. Fatores como predisposição genética, influências ambientais e gatilhos como o estresse estão envolvidos no desenvolvimento da condição.

Por ser uma doença crônica, não existe uma cura definitiva, mas os tratamentos ajudam a controlá-la. “Embora já existisse um protocolo estabelecido no consenso de 2020, os avanços nos estudos nos últimos anos tornaram necessária a inclusão dessas novas opções terapêuticas, além de uma nova forma de classificação que considera a extensão e a gravidade da alopecia areata”, relata a dermatologista Barbara Miguel, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Essas mudanças foram fundamentais para aprimorar o manejo da doença, que é complexo e depende de fatores como a gravidade da condição e a resposta individual de cada paciente.”

O novo consenso estabelece as melhores opções para casos leves, moderados e graves. Para esses últimos, há uma opção terapêutica recente: os inibidores da enzima Janus quinase (JAK), como baricitinibe e ritlecitinibe. Aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já disponíveis no Brasil, eles atuam barrando a ação da enzima envolvida no processo inflamatório que desencadeia esse tipo de alopecia.

Impacto emocional

O novo documento também destaca o aspecto emocional da alopecia areata. Isso porque a perda de cabelo afeta diretamente a autoestima e a qualidade de vida, com efeitos em relacionamentos, trabalho e estudo. A condição pode causar ansiedade, depressão e um sentimento de isolamento, especialmente em casos mais graves.

Segundo a SBD, até 78% dos pacientes relatam diagnósticos de saúde mental. “Uma boa consulta deve oferecer acolhimento psicológico e discussão de aspectos emocionais do paciente e dos cuidadores nos casos pediátricos. O impacto psicológico e social dos cabelos vai além de seu significado biológico”, diz o documento.

A dermatologista Barbara Miguel concorda. “O apoio psicológico, com o tratamento dermatológico, é essencial para ajudar os pacientes a lidarem com os efeitos emocionais da doença e a manterem uma atitude positiva diante do tratamento.”

Cuidados importantes

O tratamento desse tipo de alopecia pode apresentar efeitos colaterais, mas são geralmente leves e transitórios. Por isso, antes de iniciar é preciso tomar alguns cuidados, como fazer exames (hemograma, função renal, entre outros), avaliar riscos como trombose e eventos cardiovasculares e manter o acompanhamento médico.

“Os I-JAK não são indicados para gestantes e lactantes, devido à falta de dados de segurança nessa população. Além disso, ainda há poucas informações sobre os efeitos a longo prazo, o que exige monitoramento constante”, diz a médica. Ainda assim, a resposta ao tratamento é variável, dependendo da gravidade da doença e das características individuais.

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