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Representante do MEC ressalta avanços de AL nas matrículas de crianças em creches

Terceiro painel do Summit Gazeta discutiu os desafios e oportunidades na Educação Infantil


				
					Representante do MEC ressalta avanços de AL nas matrículas de crianças em creches
Alexandre Santos citou os eixos prioritários na Política Nacional Integrada para a primeira infância. Felipe Sóstenes

O terceiro painel do Summit Gazeta Primeira Infância, realizado no início da tarde desta segunda-feira (29), tratou sobre “Educação na primeira infância: desafios e oportunidades”, promovendo um debate a respeito do que tem sido feito e do que ainda é preciso fazer para melhorar a Educação Infantil e proporcionar tudo o que as crianças precisam dentro das creches. O diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação (MEC), Alexsandro Santos, foi um dos participantes e apresentou números relevantes dos avanços que têm sido alcançados.

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Ele citou os eixos prioritários na Política Nacional Integrada para a primeira infância, que são: viver com dignidade; viver com direitos; viver com saúde, e cuidar e educar. E apresentou alguns números relativos ao avanço no quantitativo de matrículas de crianças com idades entre 0 e 5 anos nas creches. Alagoas apresentou avanços significativos nesse quesito, entre os anos de 2013 e 2022.

Na faixa etária de 0 a 3 anos, o Estado saltou de 24,1% para 35,2% no percentual de crianças matriculadas, superando o avanço apresentado pelo Nordeste, que saiu de 25% para 33,7%. Já entre as crianças de 4 e 5 anos, o aumento em Alagoas foi de 83,7% para 92,1%.

Mesmo enaltecendo os avanços, Alexsandro disse que é preciso olhar ainda mais pela Educação Infantil. Durante o painel, ele também mostrou dados que apontam que grande parte das instituições públicas de ensino voltadas a esse público não ofertam a qualidade esperada e merecida pelas crianças.

“Nas creches públicas, o percentual com acesso a áreas verdes, brinquedos para Educação Infantil, materiais de cultura e arte, banheiros adequados, jogos educativos e outros é baixo. Portanto, a gente precisa garantir não só o acesso, mas o acesso com qualidade. Além de garantir o acesso, temos que estar obcecados pela qualidade dos equipamentos de Educação Infantil que estamos oferecendo”, afirmou.

Segundo ele, quando se fala na primeira infância, não deve haver uma divisão entre cuidar e educar, portanto, todo momento é importante para a educação das crianças.

“Não existe uma divisão entre momentos pedagógicos e não pedagógicos, educativos e não educativos. Todas as interações promovem o desenvolvimento. Quando uma criança fica fora da creche, estamos presenciando uma radical negação do direito, pois, no tempo em que está fora da instituição, ela fica exposta à violência, à privação alimentar e ao direito de saúde, por exemplo”, afirmou Alexsandro.

O gerente de Pesquisa e Inovação do Instituto Unibanco, João Marcelo Borges, também participou do painel que debateu a educação na primeira infância. Segundo ele, é preciso estar atento no momento de investir em equipamentos de educação, para que a oferta se dê de forma plena, atendendo às necessidades das crianças.

“Como é possível que, com tantos avanços numéricos, tantas parcerias, a gente ainda mantenha unidades de educação que não atenda aos requisitos mínimos para funcionar. Não é possível que os Conselhos Municipais e Estaduais de educação autorizem esse funcionamento. Como uma creche não tem um banheiro adequado para dar banho em um bebê? Como constroem unidades que não têm parque e depois exigem do educador infantil um nível de desenvolvimento? Se a gente faz um investimento errado, é preciso fazer depois, mas depois é mais caro e aí não faz”, resumiu.

João Marcelo ainda destacou que os investimentos feitos na infância hoje se refletem nas gerações seguintes. ”Os filhos das crianças que tiveram um bom desenvolvimento infantil também se beneficiam”, pontuou.

O deputado federal Rafael Brito também participou do painel, que foi mediado pela gerente de Projetos no PNUD/ONU, Mayra Almeida.

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