As recorrentes apreensões de grandes somas de dinheiro feitas pela Polícia Federal, supostamente para a compra de votos na capital e no interior, representam uma da tarefas mais importantes nesta campanha eleitoral sob fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral.
Como não se conformam com os resultados obtidos das urnas e já criaram um vício junto ao eleitor, em todas as eleições, maus candidatos resolvem vender casas, terrenos, automóveis e até fazendas para tentar vaga nas prefeituras ou nas Câmaras de Vereadores.
IMPLACÁVEL
Como as denúncias estão sendo feitas às dezenas nos últimos dias, foi possível que a Polícia Federal pudesse planejar flagrantes até agora em Maceió, São Miguel dos Campos e Arapiraca. A impressão que se tem é de que os eventuais eleitos através de compra de votos pensam em tirar dinheiro de algum lugar para cobrir os gastos ilegais da campanha.
PUNIÇÃO
O que certamente tem motivado os delinquentes é a morosidade como o tema tem sido tratado na área judicial, em virtude de recursos e mais recursos impetrados pelas partes flagradas com a corrupção eleitoral, confiantes em que o processo se desgaste com o tempo.
PROTEÇÃO PARCIAL
De acordo com a legislação eleitoral desde ontem e até 48 horas depois das eleições o eleitor não pode ser preso, a não ser em flagrante delito. Isso quer dizer que a Polícia Federal continuará com o seu trabalho de investigar, localizar e tentar prender quem está comprando votos na capital e no interior.
CRESCENDO
Depois das últimas operações feitas pela Polícia Federal no combate à compra de votos, está explicado por que cresceu tanto nos últimos meses a venda de malas nas lojas de Maceió e do interior do Estado.
AUMENTANDO
O volume de recursos apreendidos até agora pela Polícia Federal já ultrapassa os R$ 1,2 milhão, o que dá a entender que até domingo a contabilidade deve ser alterada.
INCLUSÃO
Pensando em ampliar o protagonismo e a inclusão no processo eleitoral das pessoas com deficiências, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) criou o projeto “Seção +Q Inclusiva”, onde um local de votação de Maceió terá todas as suas seções eleitorais compostas por pessoas com deficiências, atuando como integrantes das mesas receptoras de votos.
INCLUSÃO 2
O lançamento do projeto acontece nesta quarta-feira, 2 de outubro, às 15h, na Escola Patinho Feio, na Ponta Verde. Para o presidente do TRE de Alagoas, desembargador Klever Rêgo Loureiro, o projeto visa mostrar que as pessoas com deficiências físicas ou invisíveis podem comandar uma seção eleitoral e se integrar completamente no processo eleitoral.