A possibilidade de o Governador Paulo Dantas não disputar eleição para deputado federal e continuar na chefia do Executivo até o final do mandato tem suscitado muitas especulações. Uma delas é que a campanha para a eleição de 2026 precisa ter um comando forte e que o grupo a que pertence precisa continuar no poder.
O vice-governador Ronaldo Lessa já disse que, em caso de renúncia de Paulo, comandaria o processo eleitoral, mas o futuro do Governador continua sendo tema constante nas conversas no Palácio República dos Palmares.
MISSÃO
Além do trabalho que será feito para a sucessão de Paulo Dantas, a reeleição do senador Renan Calheiros entra nas prioridades do MDB, que poderá ter outro candidato da legenda na disputa pelo governo de Alagoas, a exemplo do Ministro dos Transportes, Renan Filho.
ROTA DE COLISÃO
A liberação das emendas parlamentares condicionadas pelo Supremo Tribunal Federal criou um impasse na Câmara dos Deputados, e o Presidente da Casa, Arthur Lira, mandou recado dizendo que “o governo petista não teria votos para aprovar os projetos de corte de gastos do governo”.
RECADO
O recado da Câmara, curto e grosso, prevê dificuldades para a aprovação das matérias oriundas do Executivo. Mas, segundo Lira, “vai se ter, sim, na próxima, na outra, muito trabalho, muita conversa, muito convencimento para que essas matérias saiam, e eu não tenho dúvida de que o Congresso não faltar”, revelou.
SENTIMENTOEm outras palavras, ou a liberação das emendas sai sem exigências por parte do STF, ou o governo federal vai ter que amargar a insatisfação da maioria dos parlamentares, o que pode dificultar o andamento das matérias em pauta na Câmara dos Deputados.
COMENDA
Na quarta-feira, o Presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor, recebeu na Câmara dos Deputados a Comenda do Mérito Legislativo, uma das mais altas distinções da Casa, somente concedidas a personalidades e instituições que contribuíram significativamente para o Poder Legislativo ou para o Brasil. Sua indicação foi feita pelo deputado federal alagoano Luciano Amaral, aliado de Victor.
ESFORÇO
O Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens, ainda vai ter muito trabalho para acabar com a corrupção em jogos de azar, embora alguns influenciadores já estejam atrás das grades. Os jogos ainda correm solto por aí.
ABRANGÊNCIA
A operação Trapaça, desencadeada pelo Gaesf, continua diligenciando, mesmo depois de cumprir oito mandados de prisão, atingindo pessoas físicas, como foi o caso de Kel Ferreti e de pessoas jurídicas, além da apreensão de bens que chegam a mais de R$ 21 milhões entre dinheiro, joias e veículos de luxo.