Nomeando aos poucos sua nova equipe de secretários, o prefeito JHC estuda a possibilidade de convocar alguns vereadores para possibilitar o aproveitamento de suplentes que trabalharam durante a campanha eleitoral e não conseguiram ficar entre os 27 eleitos e reeleitos.
JHC quer formar uma base política visando às eleições de 2026 e deseja ampliar a lista de aliados independentemente se será ou não candidato ao governo do Estado. Essas medidas já foram acordadas com outras lideranças, e o prefeito tem utilizado a mesma técnica do Governador Paulo Dantas.
INDICAÇÃO
Entre alguns que serão convocados para o secretariado municipal, como já informamos em outras oportunidade, está o vereador Eduardo Canuto, que teve bom desempenho na Câmara e até mesmo na Secretaria de Esportes, para a qual poderá ser reconduzido.
COMPROMISSO
Além de Canuto, outros vereadores estão na lista e um dos suplentes que poderão voltar à Câmara é João Catunda, que não conseguiu se reeleger, mas tem recomendação do deputado federal Arthur Lira, um dos incentivadores de sua candidatura.
INEGOCIÁVEL
Embora venha a parecer o contrário, o prefeito JHC está, aos poucos, escalando gente de sua absoluta confiança para secretarias chave. Fez isso com Rodrigo Cunha para a Infraestrutura e em seguida renomeando Mourinha para a Saúde. A Educação ele também não tem perdido de vista. As outras, bem, deixa isso pra lá.
COMPENSAÇÃO
Como tem cargo comissionado para dar e vender na prefeitura, JHC persegue mais apoios junto aos seus aliados, liberando setores para que possa garantir uma bancada da situação sem risco de futuras traições.
TROCA DE PARTIDO
O União Brasil pode receber a qualquer momento o deputado federal Luciano Amaral, que está de saída do PV. O problema, entretanto, é que ele poderá migrar para um partido em que um dos dirigentes, Alfredo Gaspar, não tem as melhores relações com o seu principal cabo eleitoral, o Presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor, hoje governando o Estado interinamente.
PREOCUPAÇÃO
A possibilidade de o VLT voltar a circulação na região do Mutange está deixando muitos questionamentos que somente a Defesa Civil Nacional poderá esclarecer. Como centenas de casas foram condenadas naquela região sob risco de afundamentos, a volta do necessário meio de transporte para a população maceioense ainda deverá ser alvo de muitas explicações.
AÇÃO MILIONÁRIA
Enquanto não se acertam os ponteiros para a volta do VLT, a ação contra a Braskem ultrapassa o R$ 1, 3 bilhão, o que motivaria a construção de outra via que atendesse aos reais interesses da população de baixa renda altamente prejudicada.