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HOME > blogs > EDIVALDO JÚNIOR
Renan Calheiros no Senado

BLOG DO
Edivaldo Júnior

Senador condena "assédio judicial" da Braskem contra vítimas em Maceió


			
				Senador condena "assédio judicial" da Braskem contra vítimas em Maceió
Renan Calheiros no Senado. Agência Senado

Em vídeo publicado nas redes sociais, o senador Renan Calheiros fez duras críticas à Braskem, acusando a empresa de cometer "assédio judicial" contra as vítimas do desastre ambiental em Maceió.

Para ele , a empresa, responsável por danos significativos na capital alagoana devido à mineração de sal-gema, estaria utilizando medidas judiciais para intimidar e silenciar os atingidos.

"A Braskem, que cometeu o maior crime ambiental urbano do mundo em Maceió, é uma empresa cínica, sem limites e acha que o Brasil é um país sem leis para o poder financeiro", afirmou o senador em vídeo divulgado no Instagram. Ele destaca que muitas das vítimas estão sendo "surpreendidas por mais um assédio judicial" da companhia.

Renan denuncia que a Braskem está empregando um "interdito proibitório", um mecanismo jurídico geralmente usado por grandes corporações para evitar manifestações e reivindicações legais.

"A Braskem tenta silenciar os atingidos pela mineração criminosa com a assinatura de um acordo no qual as vítimas se comprometem a não realizar novas manifestações contra a empresa", disse o senador.

Ele comparou essa tática ao acordo celebrado entre a Braskem e a Prefeitura de Maceió, que teria caráter irrevogável e irretratável, impedindo as vítimas de buscar novos direitos judiciais.

O senador descreveu a situação como uma "operação abafa", destinada a silenciar as vítimas e enterrar o assunto de forma definitiva. "As vítimas estão sendo intimadas pelos criminosos para ficarem em silêncio perpétuo e nada mais reclamarem. É uma mordaça, uma censura eterna", acusou Calheiros, criticando a tentativa da empresa de encerrar o caso sem que haja uma devida compensação e reparação pelos danos causados.

Calheiros ressalta que a justiça será feita, independentemente das tentativas da Braskem de proteger seus interesses. "Eles acham que estão protegidos, mas são muitos os processos aqui em Alagoas, no Brasil e no exterior. A justiça será feita, mais cedo ou mais tarde", concluiu.

O Caso Braskem

A Braskem é apontada como responsável pelo afundamento de bairros inteiros em Maceió devido à extração de sal-gema, o que resultou em danos irreparáveis a milhares de moradores. A empresa, no entanto, tem afirmado que está comprometida com a resolução dos impactos causados. Em nota, a Braskem declarou que está "atuando de forma responsável e com foco na segurança das pessoas e no desenvolvimento da cidade".

O caso continua gerando revolta e manifestações, com críticas severas à atuação da empresa e às respostas oferecidas até o momento. O uso do interdito proibitório, como mencionado por Calheiros, levanta questões sobre o direito das vítimas de buscar reparação e justiça por meio de ações legais e protestos.

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