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HOME > blogs > EDIVALDO JÚNIOR
Allan Pierre diz que área doada por Maceió em Lei ao Hotel Jatiúca não pode ser vendida

BLOG DO
Edivaldo Júnior

“Parte de área do Hotel Jatiúca é do município e não pode ser vendida”


			
				“Parte de área do Hotel Jatiúca é do município e não pode ser vendida”
Allan Pierre diz que área doada por Maceió em Lei ao Hotel Jatiúca não pode ser vendida. Assessoria

Retomadas no começo de fevereiro deste ano, as negociações sobre a venda do Hotel Jatiúca, na Lagoa da Anta, em Maceió, para a construção de um novo empreendimento imobiliário estimado em R$ 1,5 bilhão seguem sob sigilo.

A reportagem da Gazeta de Alagoas apurou que o projeto prevê a construção de cinco torres com 15 andares, levantando preocupações não só com a preservação ambiental da área, mas também com os impactos culturais e históricos.

O vereador Allan Pierre, líder do MDB na Câmara Municipal de Maceió descobriu que parte da área do Hotel Jatiúca foi doada pela prefeitura de Maceió e faz um alerta: “essa área não pode ser vendida, na medida em que a doação em lei foi destinada a construção de um empreendimento turístico, sob pena de devolução em caso de mudança de finalidade”, aponta.

A venda da área, segundo o vereador, pode ser evitada com a desapropriação: “o município fez a doação de cerca de 5 mil metros quadrados e deu incentivos para a construção de um empreendimento hoteleiro. Se houver mudança no projeto original, além da devolução da área doada, a prefeitura poderá fazer a desapropriação do restante do imóvel”, explica.

“Em 1977, na gestão do então prefeito Dilton Simões, houve doação de uma área em torno de 5 mil metros quadrados pelo município com o objetivo de que Maceió pudesse começar a entrar no roteiro turístico, fazendo a expansão de sua atividade econômica”, aponta.

“Esta lei municipal pode ser revogada em caso de descumprimento do projeto inicial, que era a construção de um hotel. Desde o início do ano legislativo venho debatendo esta questão. Maceió não pode ser uma cidade de concreto, precisa ter novas áreas de convivência. A única que temos é o parque municipal”, diz.

Segundo Allan Pierre, a Lagoa da Anta pode ser transformada em um novo espaço de convivência de Maceió: “ali, se porventura mudar o projeto, do que foi concebido, se esta especulação imobiliária de cinco megatorres avançar, sem estudo de mobilidade, sem preservação cultural, histórica e ambiental da região, é o município requerer a área que já é do sua e no mais desapropriar e transofrmar num parque urbano, um parque litorâneo”, afirma.

O vereador adianta que inclusive já requeri a audiência pública para debater o futuro da Lagoa da Anta: “nosso objetivo é evitar que a gente só venha a discutir isto quando o empreendimento estiver devidamente licenciado e as obras prontas para começaram. Agora é o melhor momento para ouvirmos a população e saber se o maceioense prefere megatorres ou um parque urbano, uma área de convivência naquele espaço”, afirma.

A Lei

A lei municipal 2.384 de 22 de julho de 1987 autoriza a prefeitura de Maceió a alienar o imóvel de 4.897m2 para o grupo “Arthur Ludgren Hotéis do Nordeste S/A. A área, segundo a lei destinava-se a complementação necessária a implantação de um complexo hoteleiro. No parágrafo único, está prevista a devolução da área ao patrimônio municipal em qualquer hipótese que não a destinação prevista na lei.

Veja a Lei

O hotel que se tornou um ícone do turismo de Maceió foi construído há mais de 40 anos em uma área cedida pela prefeitura. A estrutura se destaca pela integração com a natureza da capital. Na época, foi estabelecido que o ecossistema que cerca a Lagoa da Anta não fosse descaracterizado.


			
				“Parte de área do Hotel Jatiúca é do município e não pode ser vendida”

Veja aqui a Lei na íntegra:

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Lei de 1977 prevê doação de área para construção de hotel 0,00kb
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