Em tom descontraído, o ex-prefeito de Maceió e vereador eleito da capital, Rui Palmeira, revelou uma curiosidade sobre o ‘troca-troca’ de filiações partidárias na capital nas eleições deste ano.
Enquanto estava no Palácio dos Palmares, esperando para falar com o governador Paulo Dantas, na semana passada, Rui foi abordado por um interlocutor sobre as eleições. E explicou que agora vai se dedicar ao novo mandato.
Rui constrói, com experiência e paciência, uma nova fase na carreira política, de olho em projetos futuros.
Sobre o processo de filiação partidária, Palmeira que é presidente do PSD em Alagoas e coordenou a montagem da chapa em Maceió fez algumas confidências.
Uma delas foi sobre Davi Maia seu antigo aliado dos tempos de prefeitura. Os dois, apesar da boa relação, entraram em divergência por conta da formação das chapas de vereador, do PSB e do PSD.
Maia estava organizando a chapa do PSB e na última hora fez pressão para fazer várias filiações no partido. Entre elas conseguiu levar, no último dia (6 de abril) Fábio Rogério, Rodolfo Barros e Thales Diniz.
Thales acabou sendo eleito vereador na segunda vaga do PSB com 5.833 votos, logo a frente de Marcelo Maia (5.265 votos), irmão de Davi – a quem ele queria - e muito - eleger.
Com 5.496 votos, eleito vereador, Rui descontrai sobre a mudança de partido de Thales, na última hora. “Na sexta o Thales assinou a ficha do PSD. No dia seguinte, último do prazo, ele foi para o PSB. Eu tenho que agradecer ao Davi. Se o Thales tivesse ficado no PSD, não sei se eu teria sido eleito”, diz em tom descontraído.
Claro que existia ainda a possibilidade do PSD fazer duas vagas com a votação de Thales Diniz, mantendo as mesmas duas vagas no PSB. Alguém aí está disposto a fazer "essa conta"?