O “estaleiro” do Consórcio Tomé-Ferrostaal que está sendo construído no Porto de Maceió fica pronto nos próximos dias e deve começar a operar até a última semana de maio. A unidade, que conta com investimentos de R$ 80 milhões, vai gerar em sua plenitude, 2 mil empregos diretos.
A indústria vai montar plataformas FPSO (Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Descarga) , módulos que serão utilizados na exploração do pré-sal. Os contratos com a Petrobras podem chegara US$ 1,55 bilhão.
Essa indústria, como já antecipei, fica pronta e começa a operar em menos de um mês. Mas antes mesmo de sua inauguração, uma nova obra começa no Porto de Maceió.
A administradora do Porto, Rosiana Beltrão, confirmou o início da construção da unidade da Jaraguá Naval: “quando estiver pronta, a Jaraguá vai construir equipamentos que serão utilizados pelo consórcio Tome-Ferrostaal”, adianta.
O início da construção da planta da Jaraguá Naval também é confirmada pela Seplande: “a Jaraguá já confirmou o início da construção para as próximas semanas”, adianta o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico do Estado, Keylle Lima.
No novo negócio a Jaraguá vai montar módulos – assim como fará o consórcio Tomé-Ferrostaal. A unidade, com investimentos de R$ 15 milhões, deve gerar segundo seus diretores pelo menos 250 empregos diretos.
A Jaraguá Naval arrendou uma área de 23 mil m2 no Porto de Maceió para a montagem do primeiro projeto totalmente nacional na área a em Alagoas (o consórcio que tem participação alemã e o Eisa é do Grupo Synergy, colombiano).
A Jaraguá Naval nasceu a partir da Jaraguá Equipamentos, indústria metal mecânica com sede em São Paulo e filial no polo de Marechal Deodoro. A unidade alagoana é uma espécie de “fábrica de fábricas” e já movimentou mais de R$ 1 bi só no fornecimento de equipamentos para refinarias da Petrobras.