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HOME > blogs > EDIVALDO JÚNIOR
Gasolina ficou mais cara nos postos de Alagoas

BLOG DO
Edivaldo Júnior

De quem é a culpa do novo aumento da gasolina em Alagoas? Veja vídeo


			
				De quem é a culpa do novo aumento da gasolina em Alagoas? Veja vídeo
Gasolina ficou mais cara nos postos de Alagoas. Agência Brasil

Em Maceió, os preços da gasolina aumentaram mais uma vez no começo desta semana. O valor médio saiu de R$ 6,29 para R$ 6,39. O novo reajuste pegou muitos consumidores de surpresa, até porque a Petrobras não anunciou nenhum aumento dos combustíveis nas últimas semanas.

O recente aumento no preço da gasolina nos postos de Maceió e de todo o Brasil gerou novas discussões e críticas. O deputado federal Marx Beltrão foi um dos poucos a protestar contra o reajuste, cobrando investigações da Petrobras e pedindo fiscalização rigorosa sobre os preços dos combustíveis.

No entanto, diferentemente de outros momentos, a responsabilidade pelo aumento desta vez não recai sobre a estatal, mas sim sobre os estados, que decidiram elevar a alíquota do ICMS.

Até janeiro deste ano, o imposto sobre a gasolina estava fixado em R$ 1,37 por litro. No entanto, os estados, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), decidiram elevar essa alíquota para R$ 1,47. O aumento de R$ 0,10 foi imediatamente repassado ao consumidor, refletindo diretamente no preço final cobrado nos postos.

O papel de cada um

Embora a Petrobras costume ser apontada como a principal vilã nos reajustes de combustíveis, dessa vez a estatal não alterou seus preços. O valor da gasolina entregue pela empresa no Porto de Maceió, por exemplo, permanece o mesmo há meses: R$ 2,94 por litro.

Além do preço base da Petrobras, o valor final pago pelo consumidor também inclui outros componentes, como a adição do etanol anidro – cerca de R$ 0,90 por litro – além dos tributos estaduais e federais e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Neste cenário, a elevação do ICMS pelos estados foi o que impulsionou o recente reajuste.

Outro ponto que merece atenção é a rapidez com que os aumentos de preço são repassados aos consumidores, em contraste com a lentidão na redução dos valores quando há queda nos custos. Historicamente, postos e distribuidores são mais ágeis para repassar reajustes para cima, mas demoram a reduzir os preços quando o custo dos combustíveis cai.

Em Maceió, chama atenção também o fato de que muitos postos operam com valores praticamente idênticos, sugerindo uma possível falta de concorrência efetiva. Em um mercado de livre comercialização, como é o caso do Brasil, é esperado que haja variações de preço entre diferentes estabelecimentos. No entanto, a uniformidade dos valores levanta questões sobre a existência de um possível alinhamento de preços entre os postos.

Diante desse cenário, uma investigação por parte do Ministério Público e do Procon poderia esclarecer se há práticas anticoncorrenciais ocorrendo na capital alagoana.

A crítica do deputado Marx Beltrão em relação à Petrobras, embora relevante em outras situações, desta vez não atinge o verdadeiro responsável pelo reajuste: os estados, que decidiram aumentar a alíquota do ICMS.

Veja vídeo com comentário sobre o aumento da gasolina:

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