Um cenário possível para 2022 começa a ganhar corpo nas pesquisas eleitorais. Em diferentes amostras, Davi Davino Filho tem bom desempenho. O deputado estadual lidera todas as sondagens para a eleição de governador realizadas em Maceió em que o nome de JHC não é incluído.
O senador Rodrigo Cunha poderia ter desempenho melhor, mas vem conseguindo pontuar bem quando o nome de JHC não é citado nas questões estimuladas.
A novidade é o nome de Alexandre Ayres. O secretário de Saúde que vem fazendo o enfrentamento da pandemia com desempenho acima da média nacional, surge com força em enquetes e pesquisas. Ayres pontou bem no Falpe e agora no MB Pesquisas divulgado esta semana (ainda hoje você vê o resultado aqui).
Esses três nomes podem sim ir para o enfrentamento em 2022. Como? Explico.
Rodrigo Cunha é “candidato natural” do grupo de JHC, desde claro que o prefeito não seja ele próprio o indicado para disputar o governo. Essa seria a única hipótese para tirar o senador da disputa. Ele iria para a eleição como único candidato que não tem "nada a perder". Em caso de derrota, teria pela frente mais quatro anos no Senado.
Davi Davino Filho é o nome com maior apelo popular no grupo de Arthur Lira/Marcelo Victor e seria o nome mais forte caso o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas não vire governador tampão – nesse caso há de se esperar a decisão de Renan Filho, que ainda está indeciso entre ser ou não ser.
Alexandre Ayres tem boas chances de ser candidato ao governo no grupo de Renan Filho. Mas ainda terá que esperar a “peneira” passar mais algumas vezes. Na reforma política deste ano, o governador deu a primeira peneirada deixando de fora dois nomes de seu arco de alianças que poderiam disputar o governo: Rui Palmeira e Renato Filho.
Outros nomes continuam no campo das possibilidades. Além de Ayres, os secretários Rafael Brito e Alfredo Gaspar de Mendonça, o prefeito Hugo Wanderley e o deputado federal Isnaldo Bulhões também tem chances. Mas no momento, o secretário de Saúde surge como “novidade” e pode crescer muito nos próximos meses dependendo da evolução no enfrentamento à pandemia. Mas essa é outra história.