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Imagem ilustrativa da imagem intersexualidade, condição clínica que atinge muitos recém-nascidos em todo o mundo

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intersexualidade, condição clínica que atinge muitos recém-nascidos em todo o mundo


			
				intersexualidade, condição clínica que atinge muitos recém-nascidos em todo o mundo
A intersexualidade é uma condição clínica que atinge, em média, 1,7% dos recém-nascidos no mundo, de acordo com dados daOrganização das Nações Unidas.

O assunto é pouco discutido e, por esse motivo, o último dia 26 foi pauta em vários espaços.

OHospital das Clínicas Elaine Frade Costa, responsável por esses indivíduos, explicou que essas pessoas nascem com a genitália indefinida.

“As pessoas portadoras nascem com genitais internos e/ou externos subdesenvolvidos, decorrentes sempre de alteração hormonal”, disse.

Essa alteração é de deficiência ou excesso de ação doshormôniossexuais, seja ele o estrógeno ou testosterona.

Desde 2006, ela destaca, o termo mais utilizado é de “diferenças no desenvolvimento sexual” e a nomenclatura intersexo voltou recentemente.

Antes, hermafrodita também era usado.

O serviço oferecido no Hospital das Clínicas, segundo Elaine, é referência e, por isso, ele possui em torno de 500 pacientes em acompanhamento.

“A principal demanda deles é uma alteração dos genitais”, afirmou.

Ela lembra que, quando uma criança nasce, a primeira pergunta é sempre se “é menino ou menina.”

“Para essas pessoas, esses genitais são indefinidos, ficam no meio do caminho.”

Há uma discussão intensa na comunidade médica sobre em que momento a definição de um dos sexos deve acontecer.

“Esse indivíduo tem gênero, mas a maior parte dessas pessoas necessita adequar o seu corpo e genitais ao seu gênero, para ter uma vida plena, do ponto de vista social, sexual e emocional, então essa correção tem sido muito discutida.”

A especialista destaca que, dentre os pacientes atendidos, 100% “responderam que preferiam ter sido tratados na infância e não ter passado pela adolescência com discriminação; na nossa experiência, o melhor caminho é adequar esse indivíduo na infância.”

A médica destaca que o tratamento persiste durante toda a vida, com reposição hormonal, e é necessário acompanhamento multidisciplinar, com endocrinologistas, cirurgiões e psicólogos.

Por e produção de Isabel Campos - CNN

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