
De acordo com dados de 2016 da Out Now, consultoria anual sobre turismo LGBT, só neste ano os turistas gays movimentaram $26,4 bilhões de dólares no Brasil.
Com o objetivo de fomentar o turismo LGBT, foi lançado o Visitay – primeira plataforma que reúne informações sobre as opções friendly no Brasil com um conteúdo totalmente em inglês. O Visitay conta com guias de oito capitais brasileiras (Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília). “Se nós que moramos aqui no Brasil já temos dificuldade para ter informações sobre as opções LGBT’s que estão ao nosso lado, imagine para um turista que vem de fora, sem sequer dominar o idioma. Foi para ajudar essas pessoas que criamos o Visitay”, explica Fernando Sandes, idealizador do projeto que é co-irmão do Viajay
Além das informações sobre as opções LGBT’s nas principais capitais, o Visitay estreia com um conteúdo exclusivo sobre o Carnaval do Brasil. Em parceria com a agência Discover Brazil, quatro pacotes foram montados para o Carnaval de Salvador e do Rio de Janeiro, incluindo ainda destinos como Morro de São Paulo (BA), Praia do Forte (BA) e Búzios (RJ).
“Queremos mostrar que o Brasil é um grande destino gay no mundo. Pela primeira vez, um turista que vem de fora pode planejar uma viagem com informações sobre os blocos de carnaval, festas e roteiros voltados para a diversidade sexual”, afirma Sandes. O Visitay faz parte da rede da IGLTA (International Gay and Lesbian Travel Association) e da Abrat (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes).
TURISMO LGBT
De acordo com dados de 2016 da Out Now, consultoria anual sobre turismo LGBT, só neste ano os turistas gays movimentaram $26,4 bilhões de dólares no Brasil. O país é o segundo que mais recebe dinheiro desse público em todo o mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O valor global gasto pelos gays e lésbicas nesse período foi de $211 bilhões, com crescimento anual apesar do cenário de recessão. Ainda segundo levantamentos do setor, um turista gay gasta 40% a mais do que o turista comum e consome mais bens de luxo e se hospeda em hotéis qualificados, porém não consegue encontrar informações detalhadas e atualizadas sobre as opções friendlys nos destinos por onde passa.