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Cláudio Humberto

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STF obriga Câmara a alterar número de deputados e gera crise política


				
					STF obriga Câmara a alterar número de deputados e gera crise política

Sede do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF).

Ganhando quatro vagas, Santa Catarina é dos Estados beneficiados pelo projeto que altera as bancadas de deputados federais. A Câmara vê com desconfiança o fato de serem catarinenses o autor do proposta, Rafael Pezenti (MDB), e Caroline de Toni (PL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que pautou o texto para esta terça (26). Mas foi o STF que fixou prazo para o Congresso se “adequar” ao último censo, sob pena de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) legislar de novo.

Time ganhador

Além de Santa Catarina, Pará ganharia 4 vagas, Amazonas 2, enquanto ganhariam uma vaga Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.

Campo minado

O projeto retira duas vagas da bancada da Paraíba e duas da Bahia, de onde sairá o futuro presidente, e uma de Alagoas, de Arthur Lira (PP).

Toque de caixa

Também perdem deputados Estados grandes como o Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (2), Piauí (2) e Pernambuco (1).

Rearrumação

O total de 513 deputados continua, mas Estados ganham, outros perdem e outros ficam com as mesma vagas, como os 70 deputados paulistas.


				
					STF obriga Câmara a alterar número de deputados e gera crise política
Lula e Fernando Haddad, o "Malddad", enrolaram semanas para anunciar o corte de gastos (Foto: Marcelo Camargo-ABr)

Governo enrola e ‘reduz’ déficit com mais imposto

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) deixou a imprensa amiga saber que sua proposta de corte de gastos públicos será sobretudo em torno dos “gastos tributários” do governo Lula. Ou seja, serão cortadas principalmente as isenções tributárias a algumas empresa ou setores da economia. Na prática, o tal “corte” do ministro já conhecido como “Malddad” será outra forma de o petista cobrar ainda mais impostos.

Olho grande

Os tais “gastos tributários” representam mais de R$150 bilhões segundo estimativas avaliadas no Ministério da Fazenda.

Acredite vendo

Haddad diz, há semanas, que vai revisar benefícios de militares, do Congresso, supersalários e também contas da Previdência.

Prorrogação suspeita

Apesar das manchetes e intenções anunciadas, o plano oficial de cortes de Haddad foi adiado duas vezes e ainda não foi apresentado.

Todos contra o Carrefour

O presidente da Câmara, Arthur Lira, espera retratação do CEO do Carrefour na França, que decidiu não mais comprar carnes do Brasil e do Mercosul. Ou se retrata ou sua empresa sofrerá retaliações.

Franceses mentirosos

Carlos Fávaro (Agricultura) jogou por terra a mentira do Carrefour francês que malandramente resolveu questionar a segurança sanitária da carne brasileira. O ministro lembra que há 40 anos a França compra o produto.

Caso de soberania

Coronel Fernanda (PL-MT) quer que o parlamento discuta medidas comerciais em resposta ao boicote do Carrefour às carnes do Mercosul. A deputada vê que é hora de reafirmar a soberania nacional.

Candidato a mico

O Psol, que ainda tem 13 deputados, vai lançar o Pastor Henrique Vieira (RJ) como candidato a presidente da Câmara contra o favorito, Hugo Motta (Rep-PB). Com sorte, o pastor terá 13 votos.

Ficou na promessa

Zucco (PL-RS) vai acionar a Comissão Externa sobre os Danos Causados pelas Enchentes para o governo explicar suas lorotas durante as enchentes. O governo Lula nem sequer construiu casas prometidas.

Na seca

A Câmara avalia convocar o ministro Waldez Góes (Desenvolvimento Regional): o governo não liberou verba e acabou com a Operação Carro-Pipa, essencial para cerca de 270 mil pessoas somente na Paraíba.

Nada sabe

O neopetista Marcelo Freixo (RJ) até parece um veterano do partido de Lula. Como sempre fazem no PT, ele disse que “não sabia” da existência de funcionários fantasma na Embratur, que presidente. Anrã.

Dois anos depois

Enquanto mortes de indígenas batem recordes sob o governo Lula, como no caso dos ianomami, uma ativista, burocrata das Nações Unidas (ONU) fez comunicado para culpar... o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pensando bem...

...após tanta enrolação não se discutia corte de gastos no governo.

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