O senador Marcos do Val (Pode-ES) relatou ao podcast Diário do Poder sua impressionante história de conflitos com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, cuja marca, diz, é a crueldade. E lembra medidas como a cassação da inviolabilidade do seu mandato, multa de R$50 milhões (que levaria mais de 400 anos para pagar) e até a proibição de receber salários. Agora “sem-teto”, ele pernoita no Senado por não ter como manter o amplo apartamento funcional de senador, comprar comida, pagar conta de luz ou mesmo um aluguel barato.
Livrinho cidadão
Com ar sempre altivo e desafiador, Marcos do Val não se afasta um só momento do exemplar da Constituição que carrega debaixo do braço.
Sub-humano
Para o senador, as decisões cruéis contra ele e pessoas condenadas pelo 8 de janeiro, muitas delas inocentes, “violam direitos humanos”.
Casamento destruído
Do Val culpa Moraes até pela destruição do seu casamento: a esposa desenvolveu um medo exasperado e o fim do casamento foi inevitável.
Difícil explicar
Ele é membro da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, mas teve o passaporte (diplomático) apreendido.
Pesquisa: corrupto preso virou raridade no Brasil
Pesquisa inédita com presos condenados por pelos chamados “crimes econômicos”, desmonta a alegação tola, adotada no meio acadêmico e entre políticos de esquerda, de que “injustiças sociais” ou o desemprego levariam as pessoas a se converterem em bandidos. Mas a grande maioria dos encarcerados confessa ter feito opção pelo mundo do crime. O professor Pery Shikida, da Unoeste (Paraná), que chefiou a pesquisa, ainda atestou: “é raridade um preso por corrupção no sistema prisional.”
Agulha em palheiro
De acordo com Pery Shikida, “é mais fácil encontrar agulha em palheiro” do que corrupto cumprindo pena no sistema carcerário brasileiro.
‘Ponta a ponta’ neles
Os presos ouvidos admitem que o temor a penas longas desestimularia o crime. Sugerem “ponta-a-ponta” – ou o cumprimento integral das penas.
Palavra do encarcerado
Shikida disse ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e TV Bandnews, que mantém muitos longe do crime o tripé Família-Escola-Religião.
Cassação à vista
Deve dar ruim para o deputado porralouca Glauber Braga (Psol-RJ) as agressões a um cidadão até expulsá-lo da Câmara. Por 10 a 2, a Comissão de Ética aprovou relatório pela cassação do deputado brigão.
Aqui me tens de regresso
Reapareceu em Brasília o ex-almirante francês Édouard Guillaud, agora a serviço do fundo abutre Gramercy, que ganha dinheiro “investindo” em ações que rendam indenizações milionárias, como no caso do desastre de Mariana. É velho conhecido na cidade por fazer lobby para a Alstom.
Multa camarada
A Justiça Eleitoral multou o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) por propaganda eleitoral antecipada no carnaval. A multa de R$5 mil é cafezinho para a campanha milionária.
Corre no tribunal
Voltou a viralizar entrevista de Roberto Jefferson explicando o motivo de Rodrigo Pacheco não pautar impeachment de ministros do STF. Diz que o escritório do senador advoga na tragédia de Brumadinho e Mariana.
Superfaturamento
O deputado Leonardo Siqueira (Novo-SP) pediu na Justiça a anulação do nomeação de Macaé Evaristo como ministra de Direitos Humanos. Citou escândalo do superfaturamento milionário dos uniformes escolares.
Prevaricou
Zucco (PL-RS) vê prevaricação do presidente Lula no caso do escândalo sexual que derrubou Silvio Almeida (ex-Direitos Humanos). O deputado acionou a Procuradoria-Geral da República e pediu apuração.
Confisco indecente
Promoção da Starlink, empresa de internet via satélite da qual Elon Musk é sócio minoritário, oferece antena a R$1 mil (58% de desconto) e R$187 da primeira mensalidade . Mas o governo cobra R$470 só de imposto.
Vulnerabilidade
Nesta quarta (11), diversos sites do governo federal (gov.br) ficaram fora do ar, incluindo ministérios como Relações Exteriores, Minas e Energia, Agricultura etc. Na terça (10), o site do Senado ficou assim por horas.
Pensando bem...
...Marina Silva, a sumida, quando é ex-ministra culpa o governo pelos incêndios. Como ministra, culpa a sociedade.