De volta ao Brasil após mais de uma semana roletando no exterior, Lula terá dor de cabeça no Congresso com a colossal comitiva que levou a tiracolo, 100 membros. Se multiplicam ações na Câmara, no Senado e TCU cobrando a Casa Civil, o Itamaraty e a Secom pela gastança. No Senado, a chance de dar algo é rala, já que senadores como Soraya Thronicke (Pode-MS), Teresa Leitão (PT-PE), Humberto Costa (PT-PE) e Jaques Wagner (PT-BA) colaram em Lula e viajaram por nossa conta.
Assinam os pedidos
Deputados Kim Kataguiri (União-SP), Evair de Melo (PP-ES), Mario Frias (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Uma vergonha
“Ter Lula como presidente é uma vergonha nacional, ele demonstra completo desprezo pelo contribuinte”, falou Evair à coluna.
Degradação de valores
Girão avalia a farra como vingança, “É um governo que veio para se esbanjar de forma perdulária. É o fruto da degradação de valores”.
Cadê o respeito?
Pollon questiona se tem limite para a irresponsabilidade do governo. Diz que é “um verdadeiro desrespeito com o dinheiro público”.
‘Reajuste’ para preso supera o do salário-mínimo
Desde que o presidente Lula assumiu, o custo bruto de cada preso do sistema carcerário subiu mais do que o salário-mínimo do trabalhador que sustenta a hospedagem dos criminosos. Em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro, cada preso custou R$1.657,26. O valor deu um salto logo quando Lula assumiu, em 2023, e passou para R$1.900,57 e hoje está em R$1.909,66. Alta de R$252,40. Já o salário-mínimo passou de R$1212 (2022) para R$1.320 e hoje está em R$1.412. Subiu R$200.
Ponta a ponta
O custo varia pelo Brasil, o mais baixo está no Paraná (R$238,18) e Espírito Santo (R$391,69). Amazonas tem o custo mais alto(R$4.558,31).
Peso de ouro
Apenas em junho, último mês com os dados totalmente atualizados, os presos custaram ao cidadão a fortuna de R$1,8 bilhão.
Fonte
Os números foram levantados pela coluna com dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça.
Quem paga não esbanja
Ainda rende a viagem de Janja ao Qatar, há dias, por conta do pagador de impostos. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) exige da Casa Civil explicações sobre R$283 mil gatos com quem não tem cargo no governo.
De olho no confisco
O deputado Alberto Fraga (PL-DF) deu um aperto no Banco Central para que devolva os valores esquecidos em bancos. O dinheiro, cerca de R$8,5 bilhões, não é do governo, mas Zé do Taxão ameaça confiscar.
Contra o trabalhador
Coitado de quem tentar sacar o FGTS pelo app. A Caixa pede foto ou versão digital dos documentos emitida pelo gov.br. Beleza. Mas a Caixa recusa o documento que o próprio gov.br gera, diz que “não é válido”.
Ideia de jerico
O deputado Luiz Philipe de Orleans e Bragança (PL-SP) vê com desconfiança o encerramento do saque-aniversário. Diz que a medida afeta 35 milhões de trabalhadores, que podem até ficar sem crédito.
Pindaíba no exterior
Davi Soares (União-SP) quer a Câmara chamando o Itamaraty e a Fazenda para explicarem a pindaíba das embaixadas brasileiras. O deputado cita risco de rescisão de contratos e calote em fornecedores.
Conta será cara
Especialista em infraestrutura, Fernando Vernalha lembra que o Marco Legal do Saneamento exige que municípios banquem os fins dos lixões nas cidades. São 3 mil lixões abertos em 1,6 mil municípios brasileiros.
Respiro pro bolso
Avança projeto que suspende o pagamento de financiamentos de pecuaristas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul de contratos de dez linhas de crédito. O motivo é a seca e o fogo na Região Pantaneira.
Palácio voador
A oposição não gostou dos planos do governo de comprar um “palácio voador” para Lula e já interpelou o Ministério da Defesa para explicar a possível compra do “brinquedo” que pode custar R$700 milhões.
Pensando bem...
...se a moda pega, as demais autoridades que usam apertados jatinhos da FAB vão pedir “upgrade” de avião.