No plano para tentar a estabilidade econômico-financeira dos Correios, a estatal irá apresentar nesta semana sua “saída” para a insolvência: o endividamento bilionário. A coluna teve acesso ao documento. Primeiro, tentarão empréstimo de R$1,8 bilhão em 2025, a serem pagos em 60 meses. Não haverá garantia da União em razão da “incerteza no ateste de capacidade de pagamento”. À coluna, a empresa enrolou na resposta, falou sobre aporte próprio, mas nada explicou sobre o boleto bilionário.


Cheque da Dilma
Outro empréstimo proposto, mas com garantia da União, seria via New Development Bank, o banco dos Brics chefiado por Dilma Rousseff.
Pendura de bilhões
Com o banco dos Brics o negócio é em Euro. A proposta é de €717 milhões, que, convertidos, representam hoje quase R$4.3 bilhões.
De pai para filho
A proposta de pagamento ao banco dos Brics é maior. Tem carência de 5 anos e outras duas décadas para quitar o contrato bilionário.
Caminho longo
Há alguns percalços no caminho do empréstimo, como aval da Casa Civil e do Senado, que já tem CPI no gatilho para investigar a estatal.

Novo factóide de Lula mira supersalários na Justiça
Desesperado com o declínio de Lula, apontado pelo Datafolha, o governo entrou no modo “vale-tudo” e retomou a ideia de apoiar a “limitação de supersalários”. Os petistas querem aproveitar a onda de indignação por denúncias de pagamentos de valores de até R$1 milhão a magistrados, e a revelação de que 90% deles ganham mais do que ministro do STF. O Planalto chegou a plantar essa intenção em outubro na imprensa que o obedece, mas Lula suspendeu tudo para não melindrar o STF aliado.
Autoria fake
A estratégia seria semelhante à proposta de ressuscitar o abjeto imposto sindical: arrumar um deputado que aceite a missão de assinar o projeto.
Preposto na mira
No caso do “combate aos supersalários”, o deputado escolhido será o relator, consolidando vários projetos já apresentados sobre o tema.
Já providências...
Presidente do STF e do CNJ, o ministro Luís Roberto Barroso faria bonito anunciando providências para evitar críticas, mas prefere reclamar delas.
Peça de ficção
Até setores verdadeiramente de esquerda levantam suspeitas sobre a denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro: “O processo é uma farsa, uma peça de ficção”, afirmou sem hesitações o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta.
Rombo precificado
O relatório de acompanhamento fiscal da Instituição Fiscal Independente do Senado prevê que 2025 terá déficit primário de R$ 71 bilhões. O limite é de R$75 bilhões, estabelecido pelo próprio governo Lula (PT).
Vai que
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), não se envaidece como alternativa da direita para as eleições de 2026: “meu candidato à presidência da República é Jair Bolsonaro”.
SOS gaúchos
O Rio Grande do Sul entrou na agenda de Lula desta segunda (24). O Estado, ignorado no dilúvio de 2023, receberá visita do presidente. Ele tem viajado mais tentando estancar a sangria da popularidade. A ver.
Acusado de assedio na PF
Entrou na reta final a investigação contra Silvio Almeida sobre as suspeitas de assédio sexual à ex-colega Anielle Franco, entre outras. Nesta terça (25), o ex-ministro de Lula irá depor à Polícia Federal.
Força importante
A “Polícia Metropolitana de São Paulo”, atual Guarda Civil Metropolitana, vai nascer para fazer a segurança na capital paulista com mais de 7,5 mil agentes, mais de o dobro de todo o estado do Tocantins, por exemplo.
Caso de Justiça
CEO do Rumble, Chris Pavlovski, que processa Alexandre de Moraes nos EUA, disse que pediu seu advogado para peticionar o ‘X’ para manter registros da conta do ministro do STF, apagada semana passada.
Faca e o queijo
Pablo Marçal é mais um adversário da esquerda que a Justiça Eleitoral torna inelegível, mas é outro cujo apoio será capaz até de desequilibrar uma disputa. Se recorrer ao TSE, periga ver dobrada a inelegibilidade.
Pensando bem...
...faltam 18 meses para o início oficial da campanha 2026, que na verdade começou em 1º de janeiro de 2023.