Como os deputados federais de esquerda, senadores aliados de Lula se enquadram como “rentistas”, frequentemente atacados pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, com investimentos no mercado financeiro que lhes garantem ótima renda passiva. Ao todo, senadores do bloco PT, PSD e PSB têm mais de R$38,5 milhões investidos em ações e sobretudo em renda fixa turbinada pela alta da taxa Selic. Os valores já não são esses declarados ao TSE ao registrarem suas candidaturas.
Goiano na liderança
O maior dos “rentistas” é o senador Vanderlan (PSD-GO), ex-dilmista, virou bolsonarista e agora é só elogios a Lula: R$21,8 milhões (2018).
Pachecão milionário
Outro ricaço é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): os investimentos do político mineiro passam dos R$9,9 milhões.
Minha renda, minha vida
No PT, oito senadores têm mais de R$4 milhões na renda passiva. Ex-governador da Bahia, Jaques Wagner é o que tem mais: R$1,1 milhão.
Bancada da hipocrisia
Esta coluna revelou segunda (25), que deputados federais “socialistas de iPhone” do PT, PSB, PCdoB etc. investem R$23 milhões no mercado.
Inflação acima do esperado espanta o mercado
Até mesmo os especialistas do mercado financeiro foram pegos de surpresa com o anúncio da prévia da inflação para os primeiros 15 dias de novembro: 0,62%. Muito acima até mesmo da previsão mais pessimista no mercado financeiro, que acompanha, com projeções, os índices oficiais do governo. O IPCA-15 é divulgado a duas semanas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e é composto pela variação do preço de nove grupos de produtos e serviços.
Pior dos mundos
A pior previsão do mercado para as duas semanas do mês era de 0,58% e 0,22% a mais otimista. Resultado no mundo real: 0,62%.
Meta é sonho
Cabe ao Banco Central definir a meta da inflação (estabelecida em 3% ao ano, com teto de 4,5%). A soma dos últimos 12 meses já é de 4,74%.
Ilusório
A meta para 2025 e 2026, definida pelo Conselho Monetário Nacional, no Banco Central também é de 3%.
Dignidade, cambada
O presidente da Câmara, Arthur Lira, foi a única autoridade a considerar fraco o “pedido de desculpas” do arrogante CEO global do Carrefour, cujas mentiras causaram danos morais irreparáveis ao Brasil. Só focas amestradas ligadas ao governo Lula aplaudiram Alexandre Bompard.
Demissão, já
Comissão do Senado quer convidar o embaixador francês Emmanuel Lenain e o executivo do Carrefour a explicar os ataques ao Brasil. O Brasil deveria exigir a demissão do sujeito e não convidá-lo para um café.
Nos trinques
Governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) desmentiu boataria de internação “às pressas”. Ele sentiu dor no ouvido, pegou o carro e dirigiu até o hospital para curar a infecção mais rapidamente, apenas isso.
Malddad paga mico
Fernando Haddad (Fazenda) voltou a passar vergonha, após mais uma vez não entregar o prometido “corte de gastos”. Deputados federais do centro e oposição tiveram até tempo de articular uma PEC alternativa.
Explica aí
O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) lembra que Marina Silva enchia a boca para culpar Bolsonaro pela destruição da Amazônia. “E agora, ministra?”, provoca, após recorde de degradação na floresta.
Passou
Avança no Senado projeto que endurece a pena para crimes violentos cometidos em escolas. Relatório favorável do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi aprovado na Comissão de Segurança Pública.
Sem perigo de dar certo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já avisou que a tal proposta nunca apresentada pelo governo Lula (PT) para o corte de gastos só seria votada após a regulamentação da reforma tributária.
Falta é a mesma
O ministro Fernando Haddad avisou ao jornal O Globo, em 29 de outubro, que o suposto plano de cortar gastos no governo só precisava do aval de Lula. Um mês depois, ainda falta o aval do presidente.
Pensando bem...
...no governo Lula, falta caneta para anunciar corte.