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Cláudio Humberto

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Derrotas de Lula no Congresso e pesquisas negativas abrem crise no governo


				
					Derrotas de Lula no Congresso e pesquisas negativas abrem crise no governo

Lula e seus ministros (Foto: Ricardo Stuckert)

As sucessivas pesquisas mostrando desaprovação bem maior que a aprovação, uma governança baseada em ódio e vingança e derrotas vexatórias como nesta terça (28), no Congresso, instauraram uma crise inédita no governo empossado há apenas 16 meses. A derrubada de vetos de Lula, que queria manter as “saidinhas” de presidiários, e outras derrotas em votações importantes levaram José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, a pedir mudanças. “Não está bom”, admitiu.

Lula lá embaixo

“Ainda dá tempo”, diz Guimarães, de olho em pesquisas como a Quaest, indicando que, para 55% dos brasileiros, ele não merece ser reeleito.

Radicais, go home

O deputado petista defende mudanças urgentes, engajando não petistas para a articulação política, como nos primeiros governos Lula.

Censura, não, camarada

“Doeu” a decisão do Congresso contra o governo e o STF de jogar no lixo a censura nas redes sociais, a pretexto de “combate à fake news”.

Primarismo no comando

Petistas veteranos atribuem erros de Lula à falta de assessores que ele respeite, levando-o a dar ouvidos a figuras primárias, como Janja.


				
					Derrotas de Lula no Congresso e pesquisas negativas abrem crise no governo
Chanceler israelense Israel Katz, durante reprimenda ao Brasil diante de Frederico Meyer - Foto: redes sociais

Lula compensa diplomata humilhado por sua causa

Foi uma recompensa a remoção de Frederico Meyer da embaixada em Tel Aviv para a missão do Brasil na Conferência do Desarmamento, em Genebra. Meyer é mais um diplomata que passou vergonha por causa de Lula (PT): sofreu humilhação sem precedentes de Israel Katz, chanceler de Benjamin Netanyahu. Diante de jornalistas, Meyer foi repreendido em iídiche, no Museu do Holocausto, após Lula comparar ao holocausto a reação aos terroristas do Hamas. “Como ousa?”, indignou-se Katz.

Persona non grata

Lula foi o primeiro presidente brasileiro a ser considerado persona non grata no exterior, tornando inócua a presença do embaixador brasileiro.

Tirou a sorte grande

Colegas acham que Fred Meyer, de discreto desempenho no Rio Branco, jamais chegaria à Conferência do Desarmamento por mérito próprio.

Relações na geladeira

Com a saída do embaixador, o Brasil será representado por encarregado de negócios. O governo de Israel poderá adotar tratamento recíproco.

Declínio de Lula

Lula tem menor aprovação (50,5%) nas três esferas de governo entre paulistanos, revela o Paraná Pesquisas. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 58,6%. O prefeito Ricardo Nunes (MDB), 60,9%.

Governo taxador

Kim Kataguiri (União-SP) destacou o vídeo do líder de Lula na Câmara, José Guimarães, admitindo o acordão para taxar compras de menos de US$50: “Isso é para desmantelar a narrativa de quem acha que o governo foi vítima nessa história toda. Ele foi o principal articulador”.

Cármen assume dia 4

A ministra Cármen Lúcia, autora da célebre frase “o cala-boca já morreu, quem manda em mim sou eu”, sobre o fim da censura, assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima terça (4).

Cala-boca já morreu

O recado do Congresso foi claro: não legislará sobre censura, nem mesmo a pretexto de “regulamentação” das redes sociais. Não serão adotados mecanismos destinados a limitar a liberdade de expressão.

Aí tem coisa

Guto Zacarias (União-SP) desconfia que sigilo imposto pelos Correios esconde prejuízo milionário da estatal. “O governo, que jurava ser contra os sigilos, está escondendo tudo o que pode”, diz o deputado estadual.

Prestigiado

Ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para arrecadar doações para o Rio Grande do Sul, quarta (29), em Campinas (SP), contou com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep).

Explica aí

As redes sociais de Janja foram inundadas com perguntas de seguidores que cobravam satisfação da primeira-dama sobre a taxação de compras até US$50, medida que ela descartou há um ano, em abril de 2023.

Reação à vacina

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto que barra obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 em crianças de 6 meses a 5 anos de idade. O texto é da deputada Caroline de Toni (PL-SC).

Pensando bem...

...Pimenta não arde só nos olhos alheios.

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