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HOME > blogs > BLOG DO MARLON
Guilherme Cachoeira mandou a bola para o fundo da rede do Náutico

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Blog do Marlon

Frevo, Goleada e Liderança: CSA Atropela o Náutico


			
				Frevo, Goleada e Liderança: CSA Atropela o Náutico
Guilherme Cachoeira mandou a bola para o fundo da rede do Náutico. Ailton Cruz

A poucos dias do Carnaval, o CSA entrou no ritmo do frevo e fez a festa no Rei Pelé com uma goleada por 4 a 1 sobre o Náutico. O Azulão foi letal: finalizou 13 vezes, acertou oito no alvo e balançou as redes quatro vezes. Guilherme Cachoeira brilhou com dois gols no primeiro tempo, mas o grande maestro da noite foi Bryann, que comandou o meio-campo com passes precisos e inteligência tática. Tiago Marques e Ramom completaram a conta na etapa final. O Náutico até descontou com Samuel Otusanya, mas mostrou fragilidades defensivas e falta de estudo do adversário. Com a vitória, o CSA chega aos nove pontos e assume a liderança da Copa do Nordeste.

🔵 Primeiro Tempo: Estudo, Eficiência e Letalidade do Azulão

O CSA, sob o comando de Higo Magalhães, entrou em campo com uma estratégia clara: posicionamento em bloco médio, concedendo posse ao Náutico e explorando as transições ofensivas com eficiência. A tática funcionou rapidamente. Logo aos seis minutos, no primeiro ataque, Bryann encontrou Guilherme Cachoeira em profundidade no meio da defesa alvirrubra. O atacante recebeu, driblou Muriel e abriu o placar.


			
				Frevo, Goleada e Liderança: CSA Atropela o Náutico
Volantes fazendo Coberturas para potencializar Bryann e Cachoeira.. MARLON ARAUJO - TACTICAL PAD

O segundo gol, aos 26 minutos, foi uma cópia do primeiro. Mais uma vez, Cachoeira se deslocou para dentro, atacou o espaço entre os zagueiros e tocou na saída do goleiro. Mas se Cachoeira brilhou nas finalizações, o grande destaque do jogo foi Bryann. O camisa 10 azulino foi o cérebro da equipe, com passes milimétricos, leitura de jogo precisa e organização ofensiva. Ele não só ditou o ritmo da partida, como também foi a peça-chave para acionar a principal arma ofensiva do CSA.

O detalhe é que o ASA, na rodada anterior, conseguiu neutralizar esse movimento de Cachoeira, enquanto o Náutico ignorou completamente a cartilha. Higo Magalhães percebeu isso e escalou três volantes, garantindo coberturas defensivas, assim usou toda força para correr para frente e permitindo que Bryann fosse o arco para a flecha Cachoeira, sempre se desmarcando e atacando as costas da linha de defesa.


			
				Frevo, Goleada e Liderança: CSA Atropela o Náutico
Olha a bola no fundo da rede do Náutico, no 2º gol de Cachoeira. Ailton Cruz

O Náutico, por outro lado, começou o jogo já cometendo um erro de planejamento. Marquinhos Santos escalou Vinicius, um jogador sem ritmo e lento para acompanhar a movimentação ofensiva do CSA. Essa escolha comprometeu a recomposição do time, principalmente nas subidas de Cédric. O Timbu, fragilizado fisicamente, taticamente e tecnicamente, não conseguiu reagir. No fim do primeiro tempo, até ensaiou uma pressão e criou sua melhor chance aos 47 minutos, quando Marcos Ytalo chutou de dentro da área, mas Betão salvou praticamente em cima da linha.

⚪ Segundo Tempo: Cobertor Curto e a Exploração das Brechas Alvirrubras

Se o primeiro tempo já havia sido complicado para o Náutico, a etapa final começou pior. Marquinhos Santos retirou Auremir, peça essencial na cobertura dos avanços de Cédric, e colocou o atacante Samuel Otusanya. A mudança gerou um efeito colateral imediato: Vinicius, lento na recomposição, não conseguiu acompanhar o lateral azulino, que logo aos quatro minutos foi lançado em profundidade e serviu Tiago Marques para fazer o terceiro gol.


			
				Frevo, Goleada e Liderança: CSA Atropela o Náutico
Tiago Marques comemora o 3º gol do CSA, de sua autoria. Ailton Cruz

Com o jogo praticamente resolvido, o CSA passou a administrar a vantagem, enquanto o Náutico buscava diminuir o prejuízo. O gol de honra veio aos 36 minutos, quando Samuel Otusanya aproveitou uma bobeada de Wanderson na saída de bola e descontou. No entanto, a noite do atacante nigeriano não terminaria bem. Pouco depois, ao tentar sair jogando, ele se atrapalhou e perdeu a bola na entrada da área, resultando no quarto gol azulino, marcado por Ramom em um chute de fora da área que contou com a colaboração de Muriel.

O CSA teve uma atuação ofensiva impecável, com 13 finalizações, sendo oito no alvo e quatro convertidas em gols. Aproveitamento digno de um time letal.

🔵 Conclusão: CSA Implacável, Náutico Sem Respostas


			
				Frevo, Goleada e Liderança: CSA Atropela o Náutico
O Arco Bryann e a Flexa Guilherme Cachoeira.. Ailton Cruz

O CSA não apenas venceu, mas deu uma aula de organização e eficiência. A equipe de Higo Magalhães soube explorar os espaços, teve solidez defensiva e foi extremamente objetiva no ataque. Guilherme Cachoeira foi letal, mas o grande nome da noite foi Bryann. O camisa 10 teve uma atuação de gala, distribuindo o jogo com inteligência, sendo o motor do meio-campo e participando diretamente da construção das principais jogadas ofensivas do Azulão.

O Náutico, por sua vez, teve dificuldades em todos os aspectos: falhou no estudo prévio do adversário, errou na escalação e se mostrou vulnerável taticamente. A troca de Samuel por Vinicius já demonstrou um erro de planejamento antes mesmo de a bola rolar, e as mudanças na segunda etapa pioraram ainda mais a situação.

Com nove pontos e a liderança da Copa do Nordeste, o Azulão segue embalado. Se continuar nesse ritmo, o frevo pode durar bem mais do que apenas uma semana para o torcedor azulino.

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