
Era o jogo da paciência. O CSA sabia disso antes mesmo da bola rolar. Depois de duas vitórias fora de casa, a missão agora era furar o bloqueio de um Floresta que vinha de seis jogos invicto e armado num 5-4-1 com linhas baixas e muita densidade defensiva.

O primeiro tempo foi um exercício de circulação e tentativa de encontrar o espaço certo. O lado direito do Floresta encaixava bem: Mateus Ludke segurando Enzo e Vitão caçando Cachoeira. Mas o lado esquerdo da defesa cearense era outra história… Furlan ficava plantado, Tomas Kayque com dificuldade na caça, e o CSA começou a explorar. Aos 35 minutos, Ramon recebeu livre, cruzou, e Baianinho, com o oportunismo , mergulhou de peixinho pra abrir o placar. Primeira finalização certa… gol! Eficiência pura.
Veio o segundo tempo e o roteiro ganhou emoção. Camacho assustou de fora, Islan quase ampliou no rebote, mas o Floresta respondeu com bola na trave e duas finalizações perigosas do zagueiro alagoano Tomas Kayque. E foi aí que entrou em campo o fator Rei Pelé: a torcida. No susto, o grito cresceu e empurrou o CSA pra frente.

Gabriel Félix, com duas defesas fundamentais, segurou o ímpeto cearense. Higo Magalhães já preparava as mudanças, mas antes delas… Cachoeira recebeu de Nicola, avançou e mandou um chute de manual. Golaço! 2x0, jogo resolvido e a terceira vitória consecutiva garantida.
