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HOME > blogs > BLOG DO MARLON
CRB e CSA - Se o time é o mesmo, por que joga diferente?

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Blog do Marlon

CSA e CRB: o futebol que muda com o CEP


				CSA e CRB: o futebol que muda com o CEP
CRB e CSA - Se o time é o mesmo, por que joga diferente?. Ailton Cruz

📊 Os dados são claros

CSA – Série C 2025


				CSA e CRB: o futebol que muda com o CEP
CSA X Bahia - Única derrota em casa na temporada.. Ailton Cruz

Em casa: 5 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 0 derrotas

▸ 8 gols marcados | 4 sofridos

Fora de casa: 5 jogos | 1 vitória | 2 empates | 2 derrotas

▸ 4 gols marcados | 4 sofridos

🔹 Só perdeu um jogo como mandante na temporada inteira — para o Bahia.

CRB – Série B 2025


				CSA e CRB: o futebol que muda com o CEP
Mais um momento de Fortaleza x CRB, pelo Nordestão. Mateus Lotif/Fortaleza EC

Em casa: 7 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 1 derrota

▸ 9 gols marcados | 3 sofridos

Fora de casa: 9 jogos | 1 vitória | 2 empates | 6 derrotas

▸ 5 gols marcados | 9 sofridos

🔹 Três derrotas em casa no ano: CSA, Ferroviário-CE e América-MG.

🧠 Tática e mentalidade: os dois pesos

Sim, os técnicos são peças-chave:

Higo Magalhães muda o modelo tático: dois volantes e um meia em casa, três volantes fora.


				CSA e CRB: o futebol que muda com o CEP
Higo Magalhães - um ano no comando do CSA.. Augusto Oliveira

Barrocamantém o modelo estruturado com um volante e dois meias, mas ajusta conforme o adversário, sem mudar a base — mesmo diante da crítica que pede um estilo mais reativo fora.


				CSA e CRB: o futebol que muda com o CEP
Eduardo Barroca - Comanda um CRB diferente do início da temporada.. (Foto: Francisco Cedrin CRB)

Mas não é só isso. E nem deveria ser.

⚽ E os jogadores?

O comportamento muda.

A entrega muda.

O brilho no olho... também.

No Rei Pelé, muitos viram leões.

Fora dele, gatinhos domesticados pela desculpa do “foi fora de casa”.

A cultura do futebol brasileiro ainda trata o mando como desculpa aceita:

“Fora de casa é mais difícil…”

“Se empatar tá bom…”

“O campo é ruim…”

“A torcida deles pressiona…”

O problema é que os pontos corridos não aceitam essa lógica velha.

Se todo mundo pensa assim, ninguém sobe. E quem não performa fora, cai.

🎯 O desafio é mental, não só tático

CSA e CRB mostram isso de forma escancarada:

O CSA ousa pouco fora de casa. E o torcedor quer o CSA de dentro de casa em qualquer canto.

O CRB mantém o modelo. Mas a torcida pede que fora seja diferente — mais proteção, mais malícia, menos exposição.

Enquanto isso, os jogadores seguem vivendo o ciclo:

👉 Em casa, protagonismo, confiança, desempenho.

👉 Fora, corpo em campo, cabeça longe.

E a pergunta que não cala:

Por que o mesmo atleta rende tanto no Rei Pelé e se esconde em Campinas, Pará ou Santa Catarina ?

O futebol exige ideias. Mas também exige atitude, consistência e personalidade.

CSA e CRB precisam de modelos competitivos. Mas mais do que isso, precisam de jogadores que não sejam reféns do endereço do jogo.

Porque ponto fora de casa não é luxo. É sobrevivência.

Chega de tratar como normal esse abismo.

Enquanto isso não mudar — taticamente e, principalmente, mentalmente — o futebol de Alagoas vai continuar forte em casa…

…e frágil onde o acesso se decide: fora dela.

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