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Integrantes de torcidas organizadas no bairro da Torre, após trabalho da Polícia Militar de Pernambuco .

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Blog do Marlon

A Violência das Torcidas Organizadas no Recife e o Exemplo de Alagoas


			
				A Violência das Torcidas Organizadas no Recife e o Exemplo de Alagoas
Integrantes de torcidas organizadas no bairro da Torre, após trabalho da Polícia Militar de Pernambuco .. REPRODUÇÃO DA INTERNET

Antes mesmo do apito inicial entre Sport e Santa Cruz, o Recife já vivia cenas de violência nas ruas. A selvageria das torcidas organizadas tomou conta da cidade, com confrontos que se espalharam rapidamente, deixando um rastro de destruição e medo. O que deveria ser uma manifestação de paixão pelo futebol transformou-se em uma guerra entre facções.

Esse trágico episódio nos faz relembrar que Alagoas também já viveu momentos semelhantes de barbárie, mas, hoje, o estado se destaca nacionalmente pelo enfrentamento firme contra a violência das torcidas organizadas. Na última quinta-feira (31), o Ministério Público de Alagoas (MPE-AL) obteve uma importante vitória: a condenação do torcedor do CRB, José Cláudio Lopes dos Santos Júnior, a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato de Clebson da Silva Aureliano, torcedor do CSA. O crime, ocorrido em 2020, foi um reflexo da escalada de violência entre torcidas organizadas.

Após 14 horas de julgamento, a promotoria convenceu o tribunal de que a morte de Clebson foi um assassinato premeditado, cometido com frieza e sem qualquer justificativa plausível.

Alagoas como exemplo no combate à violência das torcidas organizadas

O esforço conjunto das forças de segurança e da Justiça tem impedido a normalização dessa violência, em contraste com a realidade de outros estados. Em Pernambuco, a identificação e punição dos envolvidos são urgentes. A falta de uma ação efetiva contra as facções leva a episódios como o ocorrido antes do clássico deste sábado. O que se viu em Recife reflete um ciclo vicioso que persiste no Brasil, onde torcidas organizadas atuam com impunidade, transformando as ruas em campos de batalha.

Alagoas tem demonstrado que é possível combater essa realidade com rigor, sem ceder à ideia de que o futebol justifica atos de barbárie. O exemplo do estado deve servir de alerta para outras regiões que ainda enfrentam essa violência descontrolada. As ações adotadas por aqui têm o objetivo de responsabilizar criminosos e desmantelar as estruturas dessas facções, medidas essenciais para mudar esse cenário.

O futebol não pode ser um campo de guerra. É preciso que as autoridades em todo o país se unam para combater essa violência de forma sistemática, antes que o ódio entre torcedores continue a se sobrepor à verdadeira paixão pelo esporte.

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