Por Aprigio Vilanova*
As redes sociais são uma inovação que inaugurou uma nova maneira das pessoas se relacionarem, o avanço na comunicação permitida pelas redes são irreversíveis. Mas também podem causar algumas gafes, principalmente se o usuário for um político.
A saia justa aconteceu hoje (13) foi protagonizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável, Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Eduardo Bolsonaro curtiu uma foto no Instagram do ex-presidente Lula.
A foto é de Lula sem camisa passeando em uma praia do Piauí e com uma mensagem pedindo aos seguidores que não desanimem. Logo após a repercussão, Bolsonaro ‘descurtiu’, mas aí já era tarde.
O print reproduzindo a imagem já havia sido feito. Eduardo Bolsonaro se pronunciou via outra rede social, neste caso o Twitter, afirmando que o coraçãozinho distribuído foi feito sem querer.
Tudo indica que a curtida na foto de Lula tenha sido feita mesmo de forma involuntária, mas o flagrante da "stalkeada" ficou escancarado, uma vez nas redes sempre nas redes; essa é uma máxima que sintetiza bem o ambiente virtual.
O que aconteceu com Eduardo é conhecido no vocabulário ‘internetiquês’ como stalker, palavra inglesa que significa perseguidor. Se aplica aos casos no qual uma pessoa acessa as redes sociais de outra para investigar, importunar, perseguir, admirar ou simplesmente bisbilhotar.
A família Bolsonaro se posiciona politicamente na extrema-direita, surfando no campo aberto pelo antipetismo, sem nenhum projeto nacional a ascensão dos Bolsonaros se dá justamente na reprodução de declarações simplistas para problemas complexos que agradam o senso comum.
*Jornalista formado na Universidade Federal de Ouro Preto - MG