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Roberto Villanova

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Fãs de Bolsonaro acreditam que The Economist é comunista

por Aprigio Vilanova


			
				Fãs de Bolsonaro acreditam que The Economist é comunista
Reprodução da capa The Economist. Reprodução da capa The Economist

A revista inglesa The Economist publicou, em edição desta semana, artigo no qual faz duras críticas ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A publicação inglesa traz em sua capa a foto de Bolsonaro com a seguinte manchete: Jair Bolsonaro, Latin America’s latest menace (Jair Bolsonaro a mais nova ameaça da América Latina).

The Economist trata Bolsonaro como um perigo para o Brasil e para a América Latina com o seu populismo de direita. A revista traça um breve perfil do candidato e classifica Bolsonaro como grosseiramente ofensivo e a análise não foge do que vem sendo dito na imprensa nacional. 

Os casos contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS), as declarações contra comunidades quilombolas, os preconceitos contra a comunidade LGBT, a exaltação a ditadura militar e a homenagem ao torturador Carlos Brilhante Ustra são alguns exemplos da intolerância de Bolsonaro relatados no artigo da revista inglesa. 

Segundo o artigo, Bolsonaro se aproveitou da revolta que toma a sociedade brasileira, angustiada com a violência crescente, com os casos de corrupção e, claro, com o futuro. Bolsonaro capitalizou a indignação e construiu a personagem de político fora do sistema, apesar dos seus 28 anos como deputado federal, em Brasília. 

A democracia brasileira é recente e mesmo que Bolsonaro não consiga se transformar em um neo-Pinochet, qualquer flerte com o autoritarismo tem que ser encarado com grande preocupação.

A reação

Como não era de deixar de se esperar, a reação ao artigo da revista ultra-liberal foi imediata entre os convertidos à pregação de Bolsonaro. Milhares de comentários repercutiram o artigo da revista inglesa e fazendo uma análise do discurso rápida no teor dos comentários é de espantar a histeria e o total descolamento da realidade.

Os fãs de Bolsonaro classificaram a revista como de viés comunista e a serviço do Partido dos Trabalhdores (PT). Nada mais fora da realidade do que acusar a publicação, cuja a metade das ações pertencem ao grupo Financial Times e, a outra metade, aos membros da família de banqueiros Rothschild. 

Para quem conhece o mínimo de história, jornalismo, política e economia sabe que a publicação tem sua linha editorial baseada nos princípios do liberalismo clássico, ferrenho defensor da economia de mercado, das liberdades individuais e da limitação dos poderes do Estado por meio de leis. 

*Jornalista formado na Universidade Federal de Ouro Preto - MG

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