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Pindorama promove dia de campo para colheita de arroz em lote experimental

Lote cultivado tem 7 hectares e está localizado na aldeia Planalto


				
					Pindorama promove dia de campo para colheita de arroz em lote experimental
Pindorama promove dia de campo para colheita em lote experimental de arroz de sequeiro. Foto: Assessoria

A diretoria da Cooperativa Pindorama promoveu, na manhã dessa quinta-feira (5), um Dia de Campo para a colheita de um plantio experimental de arroz de sequeiro.

Localizado na aldeia Planalto, no município de Penedo, na região do Baixo São Francisco alagoano, o lote cultivado tem 7 hectares e foi utilizado para a experimentação da cultivar.

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De acordo com a agrônoma da Unidade de Beneficiamento de Grãos da Cooperativa Pindorama, Cleice Alves, o Dia de Campo, além de marcar a colheita do arroz de sequeiro, também serviu para mostrar aos associados a expectativa de produção por hectare, o manejo da cultivar e a possibilidade de incrementar a renda com a rotação de culturas durante o intervalo de renovação da cana-de-açúcar.


				
					Pindorama promove dia de campo para colheita de arroz em lote experimental
Pindorama promoveu dia de campo para colheita de arroz em lote experimental. Foto: Assessoria

Cleice destacou que a principal vantagem do cultivo de arroz de sequeiro é suprir a lacuna de produção durante a entressafra do arroz de áreas alagadas, que ocorre anualmente entre abril e agosto.

"Com a unidade de beneficiamento, precisamos de matéria-prima. Pensando também na entressafra da cana, muitas áreas de renovação ficavam paradas por 4 meses. Portanto, considerar o arroz como alternativa ajuda a produzir matéria-prima para a unidade de beneficiamento", explicou Cleice.

O presidente Klécio Santos celebrou a primeira colheita de arroz de sequeiro nas terras da Pindorama. Segundo ele, o projeto visa agregar valor ao vasto leque de produtos e cultivares da cooperativa e de seus associados.

"É um dia importante por ser a primeira colheita de arroz aqui nas terras da Pindorama. A ideia é estimular o arroz de sequeiro para a época de entressafra do arroz da várzea. Esse projeto tem potencial para agregar valor, fomentar a viabilidade econômica do produtor rural e oferecer um arroz produzido em Alagoas. A economia local, o consumidor e o produtor ganham com isso", ressaltou Klécio Santos.

Klécio informou que há um projeto para plantar 1 mil hectares de arroz de sequeiro em 2025 nas áreas de renovação de cana da cooperativa.

O vice-presidente da empresa, Carlão, destacou a ampliação da renda dos associados como um ponto crucial na utilização do arroz de sequeiro como cultura alternativa.

"O associado que tiver a oportunidade de plantar arroz antes da cana pode ter uma rentabilidade maior e melhorar o movimento econômico. A Pindorama já possui a indústria para fazer a manufatura em Igreja Nova, e isso ajuda a absorver a produção", disse Carlão, referindo-se à Unidade de Beneficiamento de Grãos da Pindorama, a maior do Nordeste, localizada no município de Igreja Nova, que está resgatando a rizicultura na região.

Segundo o diretor-secretário da Pindorama, Antônio de Oliveira, a utilização de novas culturas nas áreas de renovação de canaviais é uma prática comum entre canavieiros do país. Aproveitar esse intervalo com um cultivar que possa gerar renda extra é importante para o desenvolvimento da região.

"Além da rotação de culturas, é uma nova oportunidade para quando a terra está desocupada durante a renovação da cana. A Pindorama oferece essa oportunidade para associados que desejam incrementar a renda e entregar sua matéria-prima à cooperativa", ressaltou Oliveira.

Volume de produção x Custos

Cleice Alves explicou que a produção de arroz em terras altas por hectare é menor do que em áreas alagadas, mas a cultivar é mais resistente a intempéries e os custos são menores, tornando o negócio viável.

"Para áreas alagadas, a produtividade é entre 10 a 12 toneladas por hectare, enquanto para o arroz de sequeiro varia entre 3 a 6 toneladas por hectare. No entanto, as cultivares de arroz de sequeiro toleram solos mais ácidos e deficiência hídrica. Enquanto o arroz alagado demanda de 1.400 mm a 1.500 mm de água, o arroz de sequeiro precisa de cerca de 450 mm a 700 mm. O custo é mais barato, e a Pindorama está trabalhando para reduzir ainda mais esses custos com o uso de biológicos e bioativadores produzidos na cooperativa", informou Cleice.

O resultado da colheita na área de experimentação foi de cerca de 30 toneladas do grão.

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