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Operação Mata Atlântica termina com 800 hectares embargados em AL e R$ 6 milhões em multas

Foram identificados 75 alvos da fiscalização, resultando na emissão de 67 autos de infração


				
					Operação Mata Atlântica termina com 800 hectares embargados em AL e R$ 6 milhões em multas
As áreas embargadas ultrapassaram 800 hectares, com multas que totalizam quase R$ 6 milhões. Arquivo/MPAL

Nesta segunda-feira (30), o Ministério Público de Alagoas (MPAL), através da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, divulgou os resultados da Operação Mata Atlântica, que visa combater o desmatamento no estado. Foram definidos 75 alvos da fiscalização, resultando na emissão de 67 autos de infração. As áreas embargadas ultrapassaram 800 hectares, com multas que totalizam quase R$ 6 milhões.

A operação é realizada em parceria com várias instituições, incluindo o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério Público Federal (MPF).

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Além das atividades da Operação Mata Atlântica, em maio de 2024, a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, coordenada pelo MPAL, embargou 1.025 hectares de terra nos municípios de Craíbas, Girau do Ponciano, Jaramataia e Traipu devido ao desmatamento de vegetação nativa.

O promotor de Justiça Alberto Fonseca, titular da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, enfatizou os impactos negativos do desmatamento e avaliou os resultados da operação.

“A importância de ações como as realizadas na Operação Nacional Mata Atlântica se dá no sentido dos efeitos da devastação do planeta ocasionada pelos desmatamentos. Estas já se fazem sentir através dos impactos gerados pelas mudanças climáticas abruptas, com drásticas consequências na perda de biodiversidade e habitats, acarretando o decremento dos serviços ecossistêmicos que a natureza oferece gratuitamente à humanidade, colocando em risco a vida do homem e demais seres vivos”, afirmou o promotor.

Em 2024, o IMA fiscalizou 33 alvos, emitindo 20 autos de infração, e embargou 329,14 hectares fora da Área de Preservação Permanente (APP), além de 15,86 hectares dentro da APP. Isso resultou em um total de 345 áreas embargadas, com multas que somam R$ 2.439.410.

Por sua vez, o Ibama inspecionou 42 alvos, emitiu 47 autos de infração e embargou 457,95 hectares dentro da APP e 29,47 hectares fora dela, totalizando 487,42 hectares embargados e aplicando R$ 3.200.500 em multas.


*com informações da assessoria.

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