Segundo dados da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Alagoas (OAB/AL), de janeiro deste ano até esta segunda-feira, 4 de novembro, o estado registrou 52 casos de justiçamento, com 12 mortes.
A Comissão, que vem acompanhando diretamente os acontecimentos, aponta que o número de casos pode estar atrelado à naturalização da justiça com as próprias mãos e à falta de conscientização de que esse ato é considerado crime. Em muitas situações, as vítimas são, inclusive, confundidas pelos autores e morrem sem terem cometido crime algum.
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Para coibir o número de ocorrências, a Comissão vem atuando junto às autoridades, acionando os órgãos responsáveis para a adoção de todas as medidas pertinentes.
No ano passado, até setembro, foram registrados 55 casos, com 22 mortes, um número maior que o deste ano.
Um caso recente foi registrado nesse domingo (3), quando um homem, suspeito de violentar uma criança, foi detido e agredido por populares até a chegada da Polícia Militar, no bairro do Jacintinho, em Maceió.