O motorista do caminhão de lixo que atropelou o gari Lucas Gouveia da Silva, no bairro Poço, em Maceió, em julho deste ano, foi indiciado por homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Trânsito, sob a coordenação do delegado Carlos Reis, concluiu a investigação do caso nessa quarta-feira (30).
O acidente resultou na morte de Lucas devido a um traumatismo cranioencefálico (TCE), causado pelo caminhão coletor de lixo, que estava sendo conduzido por um motorista de serviço no momento do incidente.
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Segundo a investigação, Lucas estava exercendo sua função quando entrou na cabine do caminhão para pegar um cigarro. Durante esse momento, o condutor do veículo continuou manobrando o caminhão.
Qual é o entendimento da polícia?
De acordo com o delegado, a partir do momento em que Lucas abriu a porta do veículo em movimento, a responsabilidade do condutor era parar. Ele destacou: “A obrigação do motorista era frear o veículo para permitir que Lucas retirasse o cigarro e saísse da cabine, mas isso não aconteceu.”
Imagens coletadas no local do acidente reforçam esse entendimento
“A própria imagem coletada no local do acidente é autoexplicativa. O veículo continuou em movimento quando Lucas entrou na cabine e, ao descer, ainda em movimento, foi atropelado, resultando no TCE que levou à sua morte”, detalhou a autoridade policial.
Agora, o condutor responderá judicialmente por homicídio culposo, conforme previsto na legislação de trânsito vigente.
*Com assessoria
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