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Justiça autoriza retorno de torcidas organizadas aos estádios em Alagoas

Colegiado de juízes ainda autorizou a reabertura das sedes e a volta dos perfis online


			
				Justiça autoriza retorno de torcidas organizadas aos estádios em Alagoas
Justiça autoriza retorno de torcidas organizadas aos estádios em Alagoas. Foto: Divulgação

As torcidas organizadas Comando Alvirubro e Mancha Azul, de CRB e CSA, respectivamente, podem voltar a funcionar em Alagoas. Quem autoriza são os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital, que, no último dia 30, concluíram que não há provas suficientes na denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPAL) de que as torcidas são organizações criminosas. Cabe recurso da decisão, mas o órgão ministerial informou que não foi intimado. Nos bastidores, a decisão causou descontentamento entre algumas autoridades. Nas torcidas, a semana foi, literalmente, de comemoração.

Além de liberar o funcionamento das torcidas, o colegiado de juízes, composto por três magistrados, autorizou a reabertura das sedes, e a volta dos perfis na rede social Instagram. Os juízes também mandaram a polícia devolver todo o material apreendido durante a operação Red Blue, que foi deflagrada em dezembro do ano passado.

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Além dessas liberações, a justiça também absolveu os 13 denunciados no processo. Eles eram acusados de crimes como associação para o tráfico de drogas, organização criminosa e uso indevido de símbolos oficiais. Entre os denunciados, alguns permanecerão presos porque respondem por outros crimes, como tentativa de homicídio.

“Ressalte-se que a presente sentença não afasta a continuidade dos demais procedimentos/processos referentes à presente Operação Red Blue, que porventura se encontrem em investigação, considerando tratarse de diligências referentes à prática de outros crimes que não os descritos na presente denúncia. Por essa razão, os demais processos/procedimentos serão oportuna e devidamente analisados”, cita trecho da decisão.

As investigações da operação Red Blue foram iniciadas após atos violentos que mutilaram pessoas aleatórias em consequência da explosão de bombas caseiras espalhadas pelas ruas da capital e também depois de crimes contra torcedores do Centro Sportivo Alagoano (CSA) e do Clube de Regatas Brasil (CRB).

A Gazeta ouviu os atuais presidentes das duas torcidas organizadas. Renato Rodrigues, que é da Mancha Azul, disse que pretende organizar a sede física da torcida para voltar a funcionar, além, segundo ele, de reestruturar a própria torcida em si, que conta com dois mil membros cadastrados.

“Pretendemos voltar e ampliar as nossas ações sociais, atingindo todas as camadas carentes da sociedade. Ainda estamos estudando um projeto de conscientização sobre torcidas organizadas na qual será apresentado ao MP e a Prefeitura de Maceió para ser realizado em conjunto nas escolas públicas, conscientizando os mais jovens e mostrando o verdadeiro significado de torcida organizada”, conta.

Além disso, o presidente da Mancha faz um apelo aos integrantes. “Pedimos que nossos componentes se conscientizem, pois os atos cometidos por eles refletem diretamente na organizada e, como nosso lema diz: nossa onda é torcer sem violência”.

Rodrigues explica que, em sua visão, torcida organizada é um momento de festa, de incentivar o time, colaborar com ações sociais e incentivar o esporte em uma camada esquecida pelo Estado. “Nosso intuito foi criado exclusivamente para apoiar e incentivar o Centro Sportivo Alagoano onde ele estiver”, frisa.

Ele pede ainda que as ações da torcida sejam divulgadas, “e não só quando algum componente age em exagero”. “Temos ações sociais semanais, patrocinamos atletas em diferentes esportes e também sempre estamos contribuindo da melhor forma para ajudar a sociedade em geral”, finaliza.

O presidente da Torcida Organizada Comando Alvirrubro, Philipe Marques, diz que vai promover seminários ideológicos, orientando e ensinando o intuito da torcida organizada. Segundo ele, a Comando tem mil membros cadastrados. Marques explica que 70% são jovens.

Marques disse que a sede da torcida deve reabrir em breve e que a presença no estádio depende da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público. Eles buscam também a devolução de faixas, bandeiras e instrumentos que foram apreendidos pela polícia.

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