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Amigos e colegas de profissão relembram trajetória de Arivaldo

Radialista faleceu aos 77 anos, em Maceió


				
					Amigos e colegas de profissão relembram trajetória de Arivaldo
Arivaldo Maia morreu aos 77 anos. Ailton Cruz

Amigos e colegas de profissão lamentaram a morte do radialista Arivaldo Maia, que faleceu nesta terça-feira (7), aos 77 anos.

O apresentador e narrador esportivo da TV Gazeta Madson Delano disse que é um dia de muita tristeza porque Arivaldo foi seu orientador e um professor de narração esportiva.

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“Desde pré-adolescente, eu era ouvinte do Arivaldo. Ia para os jogos do CRB com a minha mãe, do CSA com o meu tio, e acompanhava sempre pelo rádio as belas transmissões que ele fazia. O Arivaldo foi realmente um mestre da transmissão esportiva, um narrador com qualidades excepcionais, um dos melhores, naturalmente, que eu já ouvi em todo o Brasil, o melhor de Alagoas, sem sombra de dúvida, como sempre foi o slogan dele. Eu tive muitas oportunidades de conversar com o Arivaldo e ele sempre foi muito gentil, muito generoso ao passar dicas espetaculares pra mim e eu aprendi muito e utilizei na minha carreira como narrador esportivo com o Arivaldo. Estou muito triste porque é um amigo que está nos deixando, é um professor de comunicação esportiva que está nos deixando e que vai fazer muita falta, porque o Arivaldo sempre foi uma pessoa espetacular”, lamentou.

O comentarista esportivo Warner Oliveira, que trabalhou muitos anos com Arivaldo Maia, o definiu como o “homem de todas as mídias”.

“Eu tive o prazer de ter Arivaldo como um dos meus mestres. Ele virou um amigo, colega de profissão e companheiro de muitas coberturas, inclusive fora do país. Arivaldo era um homem do interior que veio para a capital e venceu como narrador esportivo e construiu uma grande história no Jornalismo esportivo. Pra mim foi um companheiro de muitas histórias e esse é um momento muito triste. Foi uma escola e muita gente se guiou no exemplo dele para seguir a profissão”, lamentou Oliveira.

O cronista esportivo Marcelo Rocha, que também trabalhou com o radialista, falou sobre o aprendizado que teve com ele. “Foi um amigo irmão. Eu tive um grande aprendizado ao trabalhar ao lado do Ari no Timaço da Gazeta. É uma perda irreparável para o rádio esportivo de Alagoas e nordestino”, lamentou.

O cronista esportivo Orlando Batista disse que sempre o considerou como um paizão e mestre.

"Ari foi aquele cara que bateu de fato comigo, uma sintonia realmente muito bacana. Ele gostava muito de mim e me dizia muito isso. O Arivaldo me deu grandes incentivos como radialista para eu continuar minha profissão, para eu buscar meus objetivos, me incentivava demais, me apoiava e sempre fazia questão de dizer que me considerava um bom filho. É um cara que vai fazer muita, muita falta no rádio, mas muita falta mesmo, porque eu sempre disse 'Ari, você é um dos melhores do Brasil', e o Arivaldo foi um grande ser humano e um grande colega", falou.

O apresentador e diretor de programação das Rádios Gazeta, Gilvan Nunes, também destacou o trabalho de Arivaldo.

“É uma grande perda. Uma perda para o rádio esportivo e de uma pessoa que era amiga de todos. Foi um ícone do rádio alagoano, não só na área esportiva, na área de programação. Eu, adolescente, ouvia o Arivaldo fazendo no Campo do Arivaldo, um programa que tinha na Rádio Gazeta. E, alguns anos depois, estava trabalhando com ele. Foi um grande orgulho. Uma pessoa altamente profissional, um excelente narrador. Acho que o maior de todos os tempos do rádio alagoano. Fica essa lacuna. Essa lacuna para todos nós. Desejar força para a família, força para os amigos. E dar um adeus ao vaqueiro, como eu o chamava. Que Deus o receba da melhor maneira, vaqueiro”, ressaltou.

O diretor comercial da Gazeta de Alagoas, Fernando James, lembrou os últimos momentos que teve com o radialista. “Eu estava falando com ele toda semana porque nós iríamos fazer um documentário em abril do ano que vem, no dia do aniversário dele, e aí a gente já estava programando. Sempre trocávamos áudios e sua morte me pegou de surpresa. O Arivaldo era essa pessoa maravilhosa. Gravamos com ele na TV Mar as séries ‘Minha Vida’ e a ‘Minha Copa' e a última aparição dele foi recentemente no documentário do Márcio Canuto. E o Arivaldo era este grande amigo que saiu do rádio, mas continuou com o blog no Portal Gazetaweb. Fica aqui meu agradecimento a todo o legado que ele deixou. Agradeço também em nome da Organização Arnon de Mello pelos relevantes serviços prestados. Deixo aqui o meu agradecimento eterno ao queridíssimo Arivaldo Maia”, comentou.


				
					Amigos e colegas de profissão relembram trajetória de Arivaldo
Fernando James lembra duas séries que produziu com Arivaldo Maia.

O narrador esportivo César Pita destacou que Arivaldo é a maior referência dele na narração esportiva. “Tive o privilégio de trabalhar com ele por muitos e muitos anos na Rádio Gazeta e aprendi bastante. Fizemos Copa do Mundo juntos e grandes transmissões. Ele foi um grande professor, um cara que acreditou muito no meu potencial e que me deu muitas oportunidades. Eu tenho o Arivaldo como a minha maior referência. Foi daí que começou o meu amor, meu carinho pelo rádio. Foi uma pessoa que conviveu dentro da minha família e foi meu padrinho de casamento. É um momento muito triste esse”, lamentou.

Nesta terça-feira (7), às 20h, a Gazetanews vai reexibir a série “Minha Vida”, produzida pela TV Mar que homenageou o radialista com sua história de vida e amor ao rádio. A série foi ao ar em agosto de 2022. A Gazetanews pode ser acompanhada pelo canal 525 da Net/Claro, portal Gazetaweb e pelas plataformas digitais.


				
					Amigos e colegas de profissão relembram trajetória de Arivaldo
Arivaldo Maia, Wellington Campos e Warner Oliveira em La Plata (Argentina) na Copa América 2011. Arquivo Pessoal

O jornalista Victor Melo, coordenador do Globo Esporte em Alagoas, destacou a autenticidade de Arivaldo, que conquistou todas as torcidas de Alagoas.

"Arivaldo sempre esteve acima das rivalidades do nosso futebol. Seu nome é respeitado e exaltado por todas as torcidas de Alagoas, o que não é simples. Ele criou um estilo, uma forma de narrar diferente, sem cópias, com expressões identificadas com o nosso povo, com a nordestinidade. O ritmo da partida mudava com Arivaldo, o lance era realçado e os jogadores ganhavam uma dimensão diferente na imaginação de quem ouvia o rádio. Eu diria que sua narração vive no inconsciente do torcedor alagoano. Por aqui, quem pensar hoje num gol do seu time, num momento de catarse no estádio, vai escutar a voz Arivaldo Maia", afirma.

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