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Alagoas registrou 115 casos de Oropouche em 2024, aponta Sesau

Faixa etária entre 20 e 29 anos foi a que apresentou mais casos de infecções no estado


				
					Alagoas registrou 115 casos de Oropouche em 2024, aponta Sesau
O diagnóstico da Febre Oropouche é clínico e laboratorial, por meio de exame realizado no Lacen/AL. Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) apontam que Alagoas registrou 115 casos de Oropouche em 2024, até o último dia 5 de setembro. Todas as ocorrências foram confirmadas por meio de biologia molecular realizada pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL).

A faixa etária entre 20 e 29 anos foi a que apresentou mais casos de infecções no estado. O município de Palmeira dos Índios continua a ter o maior número de casos, com 94 confirmações (82,46%). Tanque D’Arca contabilizou quatro casos (3,51%), enquanto Viçosa registrou três casos (2,63%). Estrela de Alagoas, Japaratinga e Maceió tiveram dois casos cada (1,75%).

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Arapiraca, Atalaia, Coruripe, Igaci, Murici, Porto Calvo e União dos Palmares apresentam um caso cada. Na comparação de casos por zona de residência, 82 casos foram registrados em indivíduos residentes na zona rural (71,93%), 26 casos em residentes da zona urbana (22,81%) e seis casos (5,26%) estão sem informação sobre a zona de residência.

Até a última nota técnica da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevisa) da Sesau, emitida na terça-feira (17), um óbito, proveniente de Maceió, está em investigação.

O diagnóstico dos casos é feito por meio da metodologia de RT-PCR em tempo real, que apresenta resultados negativos para dengue, zika e chikungunya, e positivo para Oropouche.

MONITORAMENTO

A Sesau continua monitorando a quantidade de casos de Febre do Oropouche em Alagoas. O acompanhamento é realizado em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde, e medidas de mitigação e orientação da população para a prevenção também estão sendo executadas.

O principal vetor de transmissão da doença é o inseto popularmente conhecido como maruim. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias, transmitindo a doença ao picar alguém saudável.

Os sintomas incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, que são semelhantes aos da dengue. Algumas ações de mitigação dos casos podem ser realizadas pela população.

*Com assessoria

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