
Alagoas se consolidou como referência na oferta de consultas cardiológicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ocupando a segunda colocação no Nordeste e a terceira no Brasil entre as 27 unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal.
O estado tem um tempo médio de espera de 13,3 dias, conforme levantamento realizado pelo jornal O Globo, com base em dados do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), plataforma do Ministério da Saúde.
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O resultado é reflexo dos investimentos na ampliação da infraestrutura hospitalar e da expansão dos serviços de saúde, permitindo maior agilidade no atendimento da população.
O governador Paulo Dantas destacou que os avanços no setor são fruto de investimentos robustos e estratégicos.
“Construímos, proporcionalmente, mais hospitais do que todos os estados do Brasil e ampliamos a infraestrutura hospitalar, o que não só melhora a qualidade de vida da população, mas também impulsiona setores essenciais da economia, como o turismo”, afirmou.
Nos próximos dois anos, Alagoas ganhará três novas unidades de saúde:
📌 Hospital do Médio Sertão, em Palmeira dos Índios, que já está pronto e será inaugurado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
📌 Hospital do Idoso, em Maceió, previsto para ser entregue ainda em 2025.
📌 Hospital Metropolitano do Agreste, com inauguração prevista para 2026.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, reforçou que os resultados refletem o compromisso do estado com a qualidade dos serviços de saúde.
"Alagoas mais uma vez é destaque no cenário nacional. Seguiremos trabalhando para reduzir ainda mais o tempo de resposta nos atendimentos, garantindo assistência ágil e eficiente para a população”, declarou.
Comparação nacional e impacto das políticas públicas
📊 Ranking dos estados com menor tempo de espera para consultas cardiológicas pelo SUS:
1️⃣ Rio Grande do Sul – 4,2 dias
2️⃣ Sergipe – 9 dias
3️⃣ Alagoas – 13,3 dias
No Nordeste, Alagoas perde apenas para Sergipe, mas se mantém à frente de estados com maior estrutura populacional e hospitalar, evidenciando o impacto das políticas públicas no setor.
Esses avanços foram impulsionados por iniciativas como o Programa Bate Coração e mutirões de saúde, que ajudaram a reduzir a fila de espera no SUS.