
O jogador Thomas Partey foi indiciado nesta sexta-feira (4) pela polícia do Reino Unido por acusações de estupro e assédio sexual.
Partey, de 32 anos, é ex-jogador do britânico Arsenal e também atua na seleção de Gana, seu país de origem. Ele jogava pelo Arsenal até semana passada, quando o clube não renovou contrato com o atleta.
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Segundo a polícia britânica, o jogador estuprou e assediou sexualmente três mulheres entre os anos de 2021 e 2022. Ele ainda não havia se posicionado sobre o indiciamento até a última atualização desta reportagem.
Em comunicado, a polícia afirma que ele foi indiciado por seis acusações:
Duas por estupro a uma primeira mulher;
Três também por estupro a uma segunda mulher;
e uma acusação de agressão sexual a uma terceira vítima.
As acusações, diz o comunicado, "são resultado de uma investigação policial iniciada em fevereiro de 2022, após a polícia receber a primeira denúncia de estupro". Na ocasião, ele chegou a ser preso de forma preventiva enquanto ainda era um dos principais jogadores do Arsenal.
Thomas Partey deixou o Arsenal na última segunda-feira, depois de cinco temporadas no clube inglês. Ele não teve o contrato renovado, depois das partes não chegarem a um acordo sobre a extensão do vínculo.
Partey foi peça fundamental do time nesta temporada 2024/25, sendo titular em 45 dos 52 jogos que disputou, em todas as competições. Ele marcou quatro gols e deu duas assistências.
O meio-campista soma 15 gols em 53 jogos oficiais pela seleção de Gana. Ele foi contratado pelo Arsenal em outubro de 2020, junto ao Atlético de Madrid, pelo valor de 50 milhões de euros. De lá até esta semana, disputou 167 partidas pela equipe inglesa.
A imprensa britânica chegou a noticiar a prisão na ocasião, mas sem poder revelar o nome de Partey. Ele depois foi solto enquanto e aguardava em liberdade enquanto a polícia investigava o caso.

Agora, Partey terá de comparecer a um tribunal em Londres em 5 de agosto para prestar declarações sobre o caso. Caso a Justiça acate uma denúncia, ele virará réu e irá a julgamento.

"Nossa prioridade continua sendo dar apoio às mulheres que se apresentaram. Pedimos a qualquer pessoa que tenha sido afetada por este caso, ou a qualquer pessoa que tenha informações, que fale com nossa equipe", disse o detetive da polícia britânica Andy Furphy, que lidera a investigação do caso.