
Os registros de dengue em Alagoas caíram 81,9% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. De janeiro a junho, foram notificados 1.923 casos prováveis da doença. Apesar da expressiva redução, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça a necessidade de manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Segundo especialistas da Sesau, os dias intercalados entre chuva e sol favorecem a multiplicação do vetor da dengue, zika e chikungunya. Isso porque o mosquito se reproduz em ambientes com água parada, especialmente em áreas urbanas com alta umidade e temperaturas elevadas.
Leia também
O supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, destaca que ações simples nas residências podem evitar o surgimento de novos focos. “Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes são providências simples que podem garantir a segurança e bem-estar de todos. Para isso, segundo orienta o Ministério da Saúde, basta uma vistoria rápida de dez minutos por dia, toda semana, na residência, visando eliminar os locais onde o Aedes aegypti pode se reproduzir”, orienta.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, também reforça que o combate ao mosquito exige o envolvimento das três esferas de poder e da sociedade. “A gestão estadual de saúde conta com o trabalho constante de monitoramento dos agentes de endemias nos municípios e precisa do apoio da população para que o Estado enfrente este desafio. O combate ao mosquito da dengue é um ato de cidadania que deve ser adotado pela população e deve ser implementado pelas três esferas de poder”, pontua.
Apesar do cenário atual ser de queda nos números, a orientação da Sesau é para que a população permaneça vigilante e engajada na prevenção, especialmente diante da previsão de continuidade das chuvas no estado.
*com informações da assessoria.