
Celulares, carregadores, fones de ouvido, armas artesanais e drogas semelhantes à maconha e cocaína foram apreendidos pela Polícia Penal de Alagoas durante a 8ª fase da Operação Mute. O material ilícito foi encontrado ao longo de três dias de diligências no sistema prisional alagoano.
A ação, promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem como objetivo combater a atuação de facções criminosas dentro das unidades prisionais e reforçar a segurança tanto interna quanto externamente.
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No total, foram apreendidos 15 celulares, 32 cabos e carregadores de telefone, fones de ouvido, espetos, anotações suspeitas, cerca de 300 gramas de substância análoga à maconha, 300 gramas de "boró" (resíduo de maconha) e 140 gramas de cocaína.
“Além das suas operações internas feitas pela Polícia Penal, Alagoas participa dessa ação promovida pelo Governo Federal que combate às facções criminosas e assim mantém o sistema controlado, levando mais segurança para a sociedade alagoana”, destacou o secretário de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Diogo Teixeira.

As ações da Operação Mute são realizadas simultaneamente em diversos estados e contam com a atuação integrada de policiais penais federais, estaduais e distritais. O foco principal é coibir as comunicações ilegais dentro das unidades, que servem como base para a continuidade das atividades criminosas nas ruas.
“Concluindo essa missão, a gente quer agradecer o apoio que recebemos. Sabemos que o resultado dessas operações alavanca o trabalho da Polícia Penal que, em conjunto com a Senappen, mostra toda sua força”, ressaltou Erick Araújo, policial penal federal da Senappen.

OPERAÇÃO NACIONAL
Desde o início da Operação Mute, mais de 6.274 celulares foram retirados dos presídios em todo o Brasil, em ações que já mobilizaram cerca de 20 mil policiais penais. Segundo o Ministério da Justiça, o enfrentamento às comunicações proibidas no sistema carcerário contribui significativamente para a redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) no país.
*com informações da assessoria.