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Veja questões que autoridades da Indonésia ainda não esclareceram

Legista informou que jovem não resistiu a um trauma, em um processo que lhe tirou a vida em apenas 20 minutos


				Veja questões que autoridades da Indonésia ainda não esclareceram
A publicitária Juliana Marins sofreu um acidente fatal no monte Rinjani. Foto: Reprodução/Instagram

O médico-legista Ida Bagus Putu Alit, do Hospital Bali Mandara, em Denpasar, na Ilha de Bali, na Indonésia, apresentou nesta sexta-feira (27) as conclusões da autópsia no corpo de Juliana Marins, que morreu depois de cair da trilha ao cume do Monte Rinjani, no último sábado (21).

A resposta dele para uma das questões foi de encontro a outra afirmação das autoridades locais. Questionado sobre a estimativa da hora da morte de Juliana, Alit respondeu: “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h (horário local).”

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A estimativa, no entanto, é diferente da declaração da agência de buscas e resgates da Indonésia, a Basarnas, de que Juliana foi encontrada morta na noite de terça-feira (24). Ou seja, o corpo teria sido encontrado um dia antes da estimativa dos peritos para a morte em si – o que, claro, é impossível.

Alit também informou que Juliana não resistiu a “um trauma”, em um processo que lhe tirou a vida em apenas 20 minutos. Ainda foi afastada a hipótese de hipotermia, quando se morre em decorrência da longa exposição a baixas temperaturas.

O g1 lista pontos da declaração do legista — e alguns não esclarecem o que realmente aconteceu.

Antes, uma rápida cronologia dos fatos, segundo declarações oficiais.

4h de sábado (21) em Lombok, 17h de sexta (20) no Rio [estimado]: Juliana cai da trilha;

7h de sábado em Lombok, 20h de sexta no Rio [estimado]: Juliana é filmada com vida por drone operado por montanhistas espanhóis;

9h40 de sábado em Lombok, 22h40 de sexta no Rio: O Parque Nacional de Rinjani é formalmente informado do acidente;

Domingo (22) em Lombok: Equipes de busca nada encontram. Condições do tempo são adversas;

6h30 de segunda (23) em Lombok, 19h30 de domingo no Rio: Juliana é localizada novamente, imóvel, por drone do resgate indonésio;

22h de terça (24) em Lombok, 11h de terça no Rio: Família declara que Juliana está morta;

13h50 de quarta (25) em Lombok, 2h50 de quarta no Rio: Socorristas retornam ao topo da trilha com o corpo de Juliana içado do penhasco;

15h50 de quarta em Lombok, 4h50 de quarta no Rio: Comboio com o corpo chega ao ponto de descanso de Pelawangan;

20h40 de quarta em Lombok, 9h40 de quarta no Rio: Corpo de Juliana é entregue ao Hospital Bhayangkara, em Mataram, “capital” de Lombok.

11h35 de quinta (26) em Lombok, 0h35 de quinta no Rio: Corpo chega ao Hospital Mandara, na ilha vizinha, para autópsia.

Quando Juliana morreu?

Autoridades divergem.

No saguão do hospital de Bali, Alit disse: “Estimamos que a morte ocorreu de 12 a 24 horas antes da chegada ao hospital [em Mataram].” Isso daria das 20h40 de terça às 8h40 de quarta.

Depois, à BBC, declarou: “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, entre 1h e 13h (horário local).”

Mas a morte foi declarada pela família às 22h de terça, logo avalizado pela Basarnas.

Então Juliana estava viva na segunda-feira, quando o drone a localizou?

Não se sabe. Esse evento ocorreu 40 horas antes da confirmação da morte da brasileira.

Quantas vezes Juliana caiu?

Não se sabe. A jovem foi vista em 3 profundidades:

Sábado, horas após a queda: entre 150 e 200 metros abaixo da trilha. Juliana se movimentava e não aparentava estar com dor.

Segunda-feira: a 400 metros vulcão abaixo. A jovem estava imóvel.

Terça-feira: a 600 metros. A brasileira estava morta.

Qual queda matou Juliana?

Não se sabe. Uma delas, segundo a perícia, causou “fraturas múltiplas e lesões internas praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax”.

“Os indícios mostram que a morte foi quase imediata”, declarou Alit.

Quando foram esses últimos 20 minutos de vida?

Não se sabe. “O que temos como evidência: não há sinais de que a vítima tenha sobrevivido por muito tempo”, pontuou Alit.

Juliana pode ter morrido de fome e de frio?

Ali praticamente descartou essas possibilidades.

“Ao observar os ferimentos e a grande quantidade de sangramento, podemos descartar a hipotermia”, disse.

“Hipotermia leva tempo para causar a morte. No cérebro há um regulador térmico que controla a temperatura do corpo. Então a morte por hipotermia exige um longo tempo de exposição. As lesões características, como nas pontas dos dedos, que ficam negras, não estão presentes”, emendou.

Havia ferimentos na cabeça?

“Sim”, respondeu Alit. “Mas os mais severos estavam nas costas, com múltiplas lesões. Como tudo ocorreu no mesmo momento, foi uma combinação de impactos em várias regiões”, detalhou.

O que causou a morte diretamente?

“Dano interno, sangramento intenso. Foi isso que documentamos”, afirmou o legista.

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