
A primeira missão está quase cumprida. Com uma campanha sólida, o ASA chega à reta decisiva da fase de grupos da Série D com 20 pontos conquistados em 9 jogos — segundo melhor aproveitamento geral da competição (74%), atrás apenas do Santa Cruz.

Matematicamente ainda não está classificado, mas a vaga no mata-mata está bem encaminhada. Só que o que vem pela frente exige concentração máxima.
Se a tabela sorri, o desempenho recente deixou um recado. Após um início avassalador, o time de Ranielle Ribeiro oscilou diante do União-TO e do Barcelona-BA. É normal oscilar, mas o momento agora pede ajustes e a retomada da postura que encantou no primeiro turno.
Em 2025, o ASA foi vencendo seus próprios limites. No Alagoano, montou a defesa mais eficiente do campeonato com Zulu e Cristian Lucca formando uma muralha. Faltava, porém, repertório ofensivo.
Na Série D, isso mudou. Marcelo Toscano, Júnior Viçosa e Thiago Alagoano viraram a arma letal do time, somando 15 gols até aqui. O trio mais eficiente da competição até o momento.

Só que, quando se alcança um patamar alto, nasce uma nova missão: manter e elevar esse nível. Não existe mais zona de conforto. O ASA passou a ser o time a ser batido. Todo jogo é final.
A folga no calendário passou. Agora é foco total na preparação para o duelo com o Lagarto, dia 28, no reencontro com a torcida no Fumeirão. Hora de corrigir, ajustar, e retomar a intensidade.
Esse elenco já passou por decisões em 2025:
▪️ Foi eliminado na Pré-Copa do Nordeste e na Copa do Brasil.▪️ Eliminou o CSA na semifinal do Alagoano.▪️ Perdeu o título para o CRB nos detalhes.
Essas experiências deixaram cicatrizes — e maturidade.
Agora é hora de virar a chave. Porque o mata-mata está batendo na porta. E nele, a margem de erro é zero.
A Série D de verdade... ainda nem começou.