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Laudo aponta que homem que arrancou coração da tia está 'sob controle'

À época, ele declarou à imprensa que “vozes do universo” o mandaram cometer o assassinato


				Laudo aponta que homem que arrancou coração da tia está 'sob controle'
Laudo aponta que homem que arrancou coração da tia está 'sob controle'. Reprodução

Lumar Costa da Silva, de 34 anos, deixou nessa segunda-feira (23/6) o hospital psiquiátrico onde estava internado desde 2019, após assassinar a própria tia e arrancar o coração dela. O crime chocou o país à época, não apenas pela brutalidade, mas pelo fato de Lumar ter entregue o órgão à filha da vítima, em Sorriso, no Mato Grosso.

A decisão que autorizou sua saída do Ciaps Adauto Botelho, em Cuiabá, foi baseada em laudos médicos que atestam que o paciente apresenta estabilidade clínica, desde que mantenha tratamento rigoroso e contínuo. Lumar foi diagnosticado com transtorno afetivo bipolar, uma condição crônica marcada por episódios intensos de mania e depressão.

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Mesmo sem cessação formal da sua periculosidade, a Justiça entendeu que ele pode ser mantido em liberdade, com medidas restritivas e acompanhamento intensivo. Ele agora mora em Campinas (SP), onde deverá seguir tratamento ambulatorial diário no Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O pai de Lumar foi responsável por buscá-lo no hospital.

Entre as condições impostas pela Justiça estão: não sair de Campinas sem autorização judicial, não frequentar locais como casas de prostituição ou jogos e não fazer uso de drogas ou álcool.

Memória

O crime ocorreu em julho de 2019. Lumar, então com 28 anos, havia se mudado para a casa da tia, Maria Zélia da Silva, após um histórico de conflitos familiares e uso de drogas.

Quatro dias antes, ele havia tentado matar a própria mãe em Campinas. Em Sorriso, após ser acolhido por Maria, ela o expulsou da casa por uso de entorpecentes. Horas depois, ele retornou armado com uma faca, matou a tia, arrancou o coração da vítima e entregou o órgão à prima, filha da mulher assassinada.

Em 2022, Lumar foi absolvido criminalmente por inimputabilidade penal e internado por tempo indeterminado. À época, ele declarou à imprensa que “vozes do universo” o mandaram cometer o assassinato.

Mesmo após a alta, laudos psiquiátricos confirmam que Lumar ainda representa risco, mas que pode ser controlado com cuidados médicos constantes. A decisão causou pânico e revolta na família da vítima. Patrícia Cosmo, filha de Maria Zélia, declarou viver um novo momento de terror e insegurança. “Acabou nossa paz de novo”, afirmou, emocionada, em entrevista.

A Justiça determinou que, após um ano em tratamento ambulatorial, será feita uma nova perícia de cessação de periculosidade para avaliar se Lumar poderá continuar em liberdade.

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