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Banco Central eleva Selic para 15% ao ano, maior patamar desde 2006

No entanto, instituição sinalizou que pode interromper a alta de juros a partir da próxima reunião


			
				Banco Central eleva Selic para 15% ao ano, maior patamar desde 2006
Todos os diretores do Copom e o presidente, Gabriel Galípolo, votaram no mesmo sentido.. Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (18) manter o ciclo de alta da taxa básica de juros e elevou a Selic para 15% ao ano.

Esse é o maior patamar em quase 20 anos – em julho de 2006, ainda no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa Selic estava em 15,25% ao ano.

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A decisão foi por unanimidade. Ou seja, todos os diretores do Copom e o presidente, Gabriel Galípolo, votaram no mesmo sentido.

O Copom justificou que as incertezas na economia dos Estados Unidos exige cautela nos países emergentes, como o Brasil.

"O ambiente externo mantém-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos. Além disso, o comportamento e a volatilidade de diferentes classes de ativos também têm sido afetados, com reflexos nas condições financeiras globais. Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de acirramento da tensão geopolítica", escreveu o Copom.

O Banco Central diz ainda que, se o cenário não mudar, deve interromper a alta dos juros na próxima reunião.

"Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado", continuou o Copom.

O mercado financeiro se dividia sobre o rumo dos juros após essa reunião do Copom.

A maior parte dos analistas, segundo pesquisa conduzida pelo BC na semana passada com mais de 130 instituições financeiras, acreditava que o cenário já possibilitava uma interrupção do ciclo de alta dos juros — em vigor desde setembro do ano passado. Foram seis aumentos seguidos da Selic.

No entanto, alguns bancos projetavam um novo aumento na taxa básica da economia – para 15% ao ano.

O Copom

O Copom é formado pelo presidente do Banco Central e por oito diretores da autarquia.

Em 2025, os diretores indicados pelo presidente Lula formaram maioria no colegiado, ou seja, eles serão responsáveis diretamente pela decisão tomada. Eles representam sete dos nove membros.

A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação. A taxa influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.

Entenda como age o BC

A taxa básica de juros da economia é o principal instrumento do BC para tentar conter as pressões inflacionárias, que tem efeitos, principalmente, sobre a população mais pobre.

Para definir os juros, a instituição atua com base no sistema de metas. Se as projeções estão em linha com as metas, pode baixar os juros. Se estão acima, tende a manter ou subir a Selic.

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